Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A décima-quarta questão-provocação é a seguinte:
Comprar drogas no morro é financiar o tráfico, e pagar os escorchantes impostos que nos cobram os governos municipal, estadual e federal sem nos dar retorno em Saúde, Educação e Transporte Público é financiar a corrupção oficial.
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quinta-feira, 26 de setembro de 2013
sexta-feira, 6 de setembro de 2013
ROGER WATERS SETENTÃO
Roger Waters jovem |
Falar de Roger Waters, que hoje completa 70 anos de idade, é falar de Pink Floyd, para mim o mais importante grupo de rock de todos os tempos. É tão importante pessoalmente que repito aqui o que já escrevi anteriormente: se fosse condenado a ouvir apenas um artista da música para o resto da minha vida não hesitaria em escolher a banda que Mr. Waters liderou do fim dos anos 60 até 1983. Escrever sobre ele e o Floyd me faz voltar a meados dos anos 70, quando eu ouvi pela primeira vez o antológico "The Dark Side of the Moon", na casa de um vizinho. Todas as sextas-feiras, como esta, eu e meu irmão subíamos ao 404 do prédio onde morávamos no Grajaú, para juntamente com esse colega, sua irmã e uma amiga dela ouvirmos esse disco, um do Elton John que não me recordo agora, jogar War e ver As Panteras. Não necessariamente nesta ordem, muito menos separadamente.
Demorei muitos anos para me tocar qual disco misterioso, com sons amedrontadores e fantásticos, de capa preta com um "triângulo" desenhado, ouvia lá pelos meus 8, 9 ou 10 anos. E percebi que foi ali que toda minha admiração por Waters, David Gilmour, o saudoso Richard Wright e Nick Mason começara. Nunca os vi juntos ao vivo, mas tive a feliz oportunidade de me emocionar muito com duas apresentações do aniversariante deste dia 6, que trouxe ao Rio versões completas de dois álbuns históricos: o próprio "Dark Side of the Moon", em 2007, na Apoteose, com músicas de outros excelentes discos, como o "Animals", e da sua carreira solo, e um show dilacerante em março do ano passado de "The Wall", que, pelo que dizem hoje as autoridades cariocas, poderia ter posto o Engenhão abaixo.
Roger Waters, com seu baixo, em ação num show |
Veja também:
Vida longa, muito longa, a este gênio da música!Vídeo: show completo de "Dark Side of the Moon Live Tour", na Argentina, em 2007.
Para quem não sabe, Roger Waters é criador das músicas da ópera "Ça Ira", sobre a Revolução Francesa, já apresentada no Brasil (quem quiser assistir é só clicar aqui). Já ouvi, mas só verei em breve.