terça-feira, 22 de setembro de 2015

PENSO, LOGO SINTO 22

O fato de um criminoso ter curso superior, pós-graduação, ter exercido cargos públicos e privados importantes e outros títulos deveria ser agravante (quanto mais títulos, mais grave a pena) e não atenuante. Mas como se sabe, por estas terras...

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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O INESQUECÍVEL SHOW DO QUEEN


Tinha eu 18 anos (faria 19 em julho), quando em 18 de janeiro de 1985, uma sexta-feira como esta, assisti ao meu primeiro show internacional de música. Os dois primeiros, de B52's e Gogo's, tiveram a minha presença na antiga Cidade do Rock, mas se já não gostava na época, muito menos agora posso considerá-los. Para mim o primeiro foi o do Queen, que fechou aquela noite memorável. O Queen mesmo, com o grande Freddie Mercury à frente, comandando uma massa de aproximadamente 250 mil pessoas.

A ida ao primeiro Rock in Rio foi ansiosamente esperada, eu comprara meus ingressos em outubro de 84, no Banco Nacional da Praça da Bandeira (hoje mais uma igreja destas muitas que se espalham por todos os cantos deste país), com a grana do meu salário de estagiário no arquivo da Caixa Econômica Federal, que ficava ali do lado, no prédio que atualmente é da Universidade Veiga de Almeida. E levei para casa os ingressos pros três últimos dias, sendo que o show que mais queria ver,  perdi: o do Yes, que fechou brilhantemente aquele primeiro festival, no domingo, dia 20.

A empolgação era tanta que, no lamaçal formado naquele verdadeiro pântano pelas fortes chuvas que caíram nos dias anteriores, e mantidos por alguns pingos grossos esparsos nos dias 18 e 19, joguei tanta energia fora que minhas pernas não agüentaram e fiquei em casa no dia 20 (e 21 também, faltei ao trabalho, como já fizera três dias antes). Foi uma canseira além do normal, pois minha forma física não era das piores na época, o sonho de ser jogador de futebol havia sido frustrado tinha pouco tempo.


Ainda vi, no dia 18, as fracas apresentações do Kid Abelha, do Eduardo Dusek (o melhor nacional do dia) e Lulu Santos (que tive a oportunidade de assistir em muito melhor forma outras vezes) e, no dia seguinte, os ótimos shows de Pepeu e Baby, Whitesnake, Ozzy Osbourne, Scorpions e AC/DC, mas nenhum comparável ao do Queen.



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