sexta-feira, 16 de março de 2018

O ÓDIO PRESENTE

Por muitas postagens que recebi em meu celular no dia seguinte à morte da vereadora Marielle Franco, parece que ela foi a assassina e não a assassinada, juntamente com o motorista Anderson Gomes. Não votei nela, tenho restrições a algumas "bandeiras" dela e do PSOL, apesar de já ter votado em alguns integrantes deste partido, mas a morte dela revolveu um ódio inexplicável, absurdo.

Peço desculpas, mas como Lobão disse outro dia em entrevista à Rádio Jovem Pan, de São Paulo, sobre o que nutriu por Herbert Viana durante três décadas: "Estou exausto de tanto odiar". E este (res)sentimento, que na verdade também é ressaltado por muitos que elogiam e defendem a vereadora, só vai fazer reverberar mais e mais ódio. 

O uso político de lado a lado é notório e repulsivo, o que prenuncia - agora mais claramente - um período eleitoral bastante conturbado, para dizer o mínimo. O Rio, o Brasil, o mundo só pioram com tudo isso. Prefiro cultivar sentimentos mais elevados.

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