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quarta-feira, 22 de julho de 2020

MÚSICA PRA VIAGEM: ON THE RUN

Longe de ser a melhor música do histórico álbum "The dark side of the moon", "On the run" merece de mim uma atenção mais do que especial por razões pessoais que explicarei abaixo e também pelo título desta série. Esta composição de David Gilmour e Roger Waters nos primeiros experimentos com a música eletrônica, registrados no filme "Live at Pompeii", de 1972, foi a que ficou guardada em minha memória até eu ter a noção do que era o Pink Floyd e o quanto este grupo representaria em minha vida.

Em meados dos anos 70, toda sexta-feira à noite eu e meu irmão subíamos para o apartamento de um amigo no prédio em que morávamos num bairro da zona norte carioca para jogar War, assistir As Panteras e ouvir discos, quase sempre Pink Floyd e Elton John, respectivamente artistas prediletos da irmã deste amigo e de uma amiga dela que quase sempre estava lá. "On the run" era o ápice do terror para mim, mas não guardei o nome da música, nem do grupo, nem do álbum, apenas ficaram em minha mente aqueles sons em que imaginávamos um avião em seu percurso e sua queda, com aquela gargalhada histérica de fundo, e a capa, emblemática capa.

Só no início dos 80, quando fui me ligar mais em roquenrol, é que me dei conta do que se tratava. E com o tempo, o Pink Floyd passou a ser o grupo que mais gosto. Por isso, outras músicas da banda aparecerão nesta série. Aguardem!  



Veja também:
Esquizofrenia e Arte no LamasCast 4
Roger Waters setentão
Os bichos vão se rebelar
Os muros
Músicas que nos fazem viajar
Músicas que nos fazem viajar 2

3 comentários:

  1. Gostava do pink Floyd. Tinha vários discos, mas o the wall era muito depre. Acabei perdendo um pouco o amor.

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  2. Boa história Lamas!!!! Bem o que vivíamos nesses anos, bebendo de um água mais pura da cultura dos anos 70!!!

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  3. Agradeço muito os comentários, embora não saiba quem os escreveu, pois não estão assinados. Gosto muito do The Wall, já vi o filme mais de dez vezes (tenho em DVD) e o show com o Roger Waters, no Engenhão, em 2011 ou 12. Não vejo pelo lado triste, deprê, que é inevitável na obra, mas como a forma que a Arte tem de demonstrar os grandes defeitos humanos e, no caso específico, os muros que criamos para nós mesmos e para os outros. Tem aí acima o link para um texto meu chamado justamente "Os muros" em que falo um pouco mais sobre isso. Abs, volte sempre.

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