Páginas

terça-feira, 10 de outubro de 2023

ENTREVISTA COM EDMUNDO AINDA NOS JUNIORES DO VASCO

Edmundo em 1992. Foto:Vasconotícias

Em janeiro do ano passado, quando o Globoesporte.com publicou matéria sobre a estreia de Edmundo nos profissionais do Vasco, 30 anos antes, resolvi procurar novamente a matéria que fiz com ele para o Jornal dos Sports, quando ele ainda era júnior do clube cruzmaltino. Já havia feito esta pesquisa anteriormente, mas não havia encontrado, porém consegui achá-la. 

Escrevi logo a seguir um esboço deste texto com o link da matéria e o deixei arquivado com a intenção de para publicá-lo aqui poucos dias depois. No entanto, por algum motivo que não me recordo, adiei por mais tempo que o planejado. 

E por que voltei a ele agora? Porque na semana passada, quando fui cortar o meu cabelo, Sandro, o barbeiro que me atende desde o início deste ano, me perguntou se eu já havia entrevistado Edmundo, porque ele já havia cortado o cabelo do Animal na época em que o atacante jogou pelo Figueirense, em 2005. Então contei a história completa para ele.

Veja também:
Três histórias com Romário
O dom de jogar bola e o Bolero de Ravel

Fiz a entrevista, em São Januário, com o auxílio do então responsável pelas categorias de base do Vasco, sr. Darcy Peixoto, em 27 de agosto de 1991, uma segunda-feira, dia posterior a um Vasco x Botafogo, pelo Campeonato Carioca daquele ano, em que na preliminar de juniores, Edmundo fez um gol espetacular, no fim do clássico vencido pelo sub-20 vascaíno, por 3 a 0. 

Embora fizesse a cobertura do Vasco, juntamente com Virgílio de Souza e o saudoso Eliomário Valente, naquele domingo estava de folga, mas resolvi ir ao velho Maracanã apreciar o bom futebol e cheguei um pouco mais cedo para assistir a um pedaço da preliminar. E dei muita sorte. Além do golaço de Edmundo, que não sabia quem era e que só entrou em campo no segundo tempo, no primeiro jogo daquela tarde, o jogo principal teve seis gols: Vasco 3 x 3 Botafogo.

Não sei se foi a primeira entrevista de Edmundo a um jornal, mas certamente é uma das primeiras. E já naquele tempo ele demonstrava a sua personalidade, ao dedicar ironicamente o seu golaço ao então diretor de futebol amador do Botafogo, que segundo o atacante, não fez força alguma para que ele continuasse no clube da estrela solitária.

 A matéria foi publicada no dia 28 de agosto de 1990, na metade inferior da página do Vasco, sem assinatura, e se você tiver curiosidade de vê-la, é só clicar aqui ou na imagem da página do JS (montagem) abaixo.


Veja também:
Memórias da geral do Maracanã
Adeus, Maracanã
Setenta vezes Maracanã
O meia-armador virou desarmador (texto de 1990)

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Quem pôs o apelido foi o Osmar Santos. Obrigado, Léo. Volte sempre, meu irmão.

      Excluir
  2. Edmundo, Bismarck, Sorato... direto do túnel do tempo!😛

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bons tempos do Vasco. Obrigado mais uma vez pela visita, meu amigo. Volte sempre. Abs.

      Excluir