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DELICADEZA ARTESANAL

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Acho que já disse isso em outra postagem, mas não custa repetir, até porque a sensação só vem se renovando com o passar do tempo. Tenho tido contato direto com trabalhos e artistas maravilhosos das mais diversas áreas (Cinema, Teatro, Música, Artes Plásticas, Literatura, História, Educação, Moda...). Ontem foi mais um dia de viver um momento sublime proporcionado por este trabalho e, melhor, ao lado de minha mulher e dos companheiros e amigos da empresa do bonequinho laranja, que chamo de Xará. E outra vez isso ocorreu num espetáculo da Artesanal Cia. de Teatro . Márcio Nascimento e o boneco, pai e filho Depois de ter visto no ano passado O Gigante Egoísta (baseado em texto de Oscar Wilde), que rendeu posteriormente à companhia oito indicações para o Prêmio Zilka Sallaberry e três conquistas (melhor espetáculo; melhor ator, com Márcio Nascimento, e melhor figurino, de Henrique Gonçalves e Fernanda Sabino), ontem foi a vez de O Homem que Amava Caixas. Ambas abordam o universo inf...

PENSO, LOGO SINTO 21

Eu, a pior e a melhor pessoa que existe. Eu, a única pessoa que pode me modificar. Eu, a única pessoa que posso verdadeiramente mudar. Veja também: Gasolina no incêndio 13 Penso, logo sinto 7 Estilhaços 4

ESTILHAÇOS 14

O que chamam de acaso, coincidência, destino, vontade de Deus, para mim é poesia. Veja também: Estilhaços 6 Penso, logo sinto 15

QUESTÃO EM QUESTÃO 5

Solidário, generoso ou intrometido, inconveniente? Veja também: Questão Em Questão Gasolina no incêndio 11 Monólogos

ESTILHAÇOS 13

Haver lógica não significa necessariamente que há verdade. Veja também: Estilhaços 2 Questão Em Questão 4 Gasolina no incêndio 13

SICKO ($O$ SAÚDE) É UM FILME FUNDAMENTAL PARA SE ENTENDER OS EUA E O BRASIL

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Ao levar às telas o filme Sicko ($O$ Saúde), o diretor Michael Moore atirou num abominável sistema de “saúde”, o de seu país, os Estados Unidos da América, e acertou no mesmo modelo adotado pouco a pouco há anos pelo Brasil. Não sei se algo mudou nos EUA desde 2007, ano da produção cinematográfica, porém vi ali o futuro do meu país e perdi meu sono (mais uma vez). Em suma, o que Moore mostra em seu documentário é que no seu país, ainda vendido aqui como a maior democracia do mundo e imposto como grande exemplo a ser seguido, quem não tem grana pra pagar um plano (seguro) de saúde (ou um emprego que o forneça) não tem nada, e quem tem, possui pouco mais que nada. O assustador foi saber que aqui, apesar das condições precárias e o insuficiente atendimento à população do nosso sistema de saúde público, ainda há opção, graças a muitos abnegados que o mantém vivo, mesmo respirando por aparelhos. Pior que denunciar um modelo mesquinho, cruel, desumano de “saúde”, Moore nos mostra em p...

A COPA É UM MUNDO À PARTE

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Depois de muitos anos voltei a escrever para uma revista – se minha memória não falha, a última vez havia sido em 1994 para um especial da Placar. Convidado por Dirley Fernandes durante o carnaval, não perdi tempo para começar logo a escrever sobre a dolorosa Copa do Mundo de 1982 para a revista História Viva, que ele brilhantemente edita. Hoje a recebi em casa e a edição especial sobre o futebol (capa ao lado) é literalmente um show de bola. Não sei se já publiquei isso aqui ou em outro lugar, mas me tornei jornalista, profissão que exerci regularmente de 1988 até 1º de abril do ano passado, por causa do esporte, em especial o futebol. E mais particularmente ainda, por causa das Copas do Mundo. Nunca assisti a nenhuma no local – e dificilmente estarei em algum dos estádios hiperfaturados nesta que será realizada aqui no Brasil daqui a cerca de um mês e meio -, mas participei da cobertura de cinco: 1990, no Jornal dos Sports; 1994, em O Fluminense; 1998, no Globo Online; 2002, n...

ESTILHAÇOS 12

Ajoelhado aos pés de seus erros, implorava desculpas. Como nunca ficou de pé, jamais mereceu o perdão. Veja também: Gasolina no incêndio 13 Estilhaços 3 Há muito o que fazer

DO CAOS SÓ VIRÁ O CAOS

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O movimento #naovaitercopa chega com atraso de anos e se mostra um gigantesco equívoco. Muito maior prejuízo do que os nossos conhecidos ladrões de gravata já nos causaram com seus estádios hiper-faturados o país teria se a Copa do Mundo não fosse realizada. Ao deixarmos que tudo chegasse a este ponto, não é mais hora de tentar impedir a realização do evento, ainda mais que já se sabe muito bem que os métodos serão os mais violentos e estúpidos possíveis, tanto de um lado, quanto do outro.  Foto: Getty Images A ocasião que se apresenta a aproximadamente cem dias do início da Copa do Mundo é uma excelente oportunidade para se mostrar ao próprio país e ao mundo – dentro e fora dos estádios – a imensa indignação com os gastos diários com supérfluos, a nossa (in)justiça, os extorsivos impostos sem retorno à população e o sucateamento ostensivo da Saúde e da Educação pública. Esta é a melhor chance também para a população que verdadeiramente estuda e trabalha para levar este l...

ESTILHAÇOS 11

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Há muitos momentos em que acredito ser a música e a leitura tão vitais pra mim quanto a água e o ar. Vídeo:  "Khubananukh", com Kuckhermann-Metz-Nadishana trio . Veja também: Estilhaços 4 Há muito o que fazer Penso, logo sinto 17