segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

PENSO, LOGO SINTO #38

 A Arte é, desde sempre, a inimiga predileta da boçalidade.
 
Foto: Getty Images.

Clicaê quem curte CDs e vinis!

Esta série, iniciada em 2011, apresenta frases, reflexões, pensamentos curtos que me surgem na observação do mundo e da sociedade de uma forma geral. Podem estar inseridos já em alguma obra literária de minha autoria, virem a estar ou simplesmente se limitarem a uma presença única por aqui ou qualquer outro tipo de publicação isoladamente. 

Acompanhe abaixo algumas das outras postagens desta série:

Penso, logo sinto #30
Penso, logo sinto #19
Penso, logo sinto #14
Penso, logo sinto #2

Deixe abaixo o seu comentário, opinião, sugestão, crítica. Se gostar, siga o blog e compartilhe o que mais agradar. E não deixe de prestigiar os anunciantes do blog para que eu possa continuar publicando. Agradeço desde já.

Veja também:
Música pra viagem: My sweet Lord
Nau poesia: Lágrimas de sangue
Tempo presente
Beleza e caos: Arte em toda parte

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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

NAU POESIA: ODE AO ÓDIO NA ERA DA PÓSTUMA VERDADE

Na Era da Póstuma Verdade,
Eis o Ódio a reinar
Entre homens e mulheres
De todos os matizes, de todos os lados
De todas as negações biológicas,
Neurológicas, psicológicas 

Nesta tribuna de desonra
Homens odeiam mulheres 
Mulheres odeiam homens
Homens que se odeiam homens
Mulheres que se odeiam mulheres

Todos que odeiam gays
Que odeiam humanos
Humanos que se odeiam 
E odeiam animais
Florestas, rios, mares e pedras, 
E apedrejam-se diariamente 
Para concretar suas absolutas razões 
Em rebocos e lajes e muros
Sem qualquer razão 

Insanos, irracionais
Só enxergam os infernos 
Calcinando o outro, a outra, outrem
Inventam fatos e palavras
E imagens reais, irreais, surreais
E nos surram com suas verdades
Imaginárias, das tênues linhas
Que estão sempre à margem da total loucura
De querer, exigir, urrar, espernear 
Estrebuchar, a esmo atirar
Pra reafirmar que se apoderou da razão 
Da verdade revelada 
Por seus gurus de estimação. 

Gurus de pelúcia com quem dormem
E sonham e fazem amor
(sem erotismo que é pecado!)
Em todas estas noites de plena escuridão.

Clicaê quem curte CDs e vinis!

Estes são os mais recentes versos que compus. Resolvi publicá-los neste blog antes de qualquer livro, por entender que o tema é inesgotável e precisa tocar em certas (muitas) feridas, mesmo sob risco de cancelamentos. Assim, mais uma vez disponibilizo um trabalho meu gratuitamente. Há outros muitos quase gratuitos, vendidos a preços irrisórios, que gostaria que adquirisse também. Fica o recado e o agradecimento antecipado.

Veja também:
Beleza e caos: Arte em toda parte
Conexões
"O negro crepúsculo" em destaque na mídia
Poesia cantada: Choro represado é sinal de chuva


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sábado, 6 de janeiro de 2024

E LÁ SE FOI ZAGALLO


A notícia do falecimento de Mário Jorge Lobo Zagallo é o assunto deste sábado. E, apesar de gigantesca concorrência na mídia e nas redes sociais, não posso deixar de fazer um texto em homenagem ao maior vencedor de Copas do Mundo da História do futebol e publicá-lo aqui. Embora tenha diversas divergências com a forma como ele conduziu a seleção em 1974, principalmente, e 1998, é preciso ressaltar sempre o trabalho de 1970, iniciado sim por João Saldanha, mas aperfeiçoado com maestria pelo já bicampeão mundial como jogador, em 1958 e 1962.

Zagallo, que comandava o grande Botafogo do fim dos anos 60, teve sensibilidade e sabedoria para colocar em campo aquela seleção que sacramentou o símbolo do futebol-arte e que é e será lembrado eternamente como um dos maiores de todos os tempos. Para mim, o de 1958 é ainda melhor, simplesmente por ter reunido Didi, Garrincha e Pelé, mas lá estava ele na ponta-esquerda, auxiliando o meio e marcando um dos gols na final contra a Suécia. É impossível não enaltecê-lo.

Veja também:

Os méritos de escalar juntos Jairzinho, Pelé, Tostão e Rivellino são dele, pois com João quem atuava na ponta-esquerda era o meu xará, Edu, um craque, sem dúvida, mas com Riva a composição tática e técnica da equipe ficou ainda melhor. E não ficou nisso, Zagallo ainda recuou o volante Piazza para a zaga e escalou o jovem Clodoaldo para atuar ao lado de Gerson na armação e na marcação no meio-campo.

Quase chovo no molhado, mas é sempre bom destacar momentos gloriosos não só do nosso futebol, mas do esporte como um todo. Como bem escreveu o historiador egípcio naturalizado inglês Eric Hobsbawm em seu excelente livro "A era dos extremos - o breve século XX" sobre aquele timaço de 70: "Quem, tendo visto a seleção brasileira jogar em seus dias de glória, negará sua pretensão à condição de arte?”.

Clicaê quem curte esportes!

Tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Zagallo, em 1990. Foi por um breve período, quando eu iniciava a cobertura diária do Vasco da Gama pelo Jornal dos Sports. Ele era o treinador da equipe e foi demitido após a eliminação da Taça Libertadores da América para o Atlético Nacional, da Colômbia. No pouco tempo, porém, ficou na memória o tratamento cordial.

O gol do Pet

Porém, a maior alegria que tive com Zagallo como torcedor (embora estivesse trabalhando na redação da Agência Lancepress naquele jogo) foi a conquista do tri estadual do Flamengo em 2001. Isso porque  quando a seleção conquistou o tri no México eu ainda tinha 3 anos de idade (faria 4 29 dias após a final). 

Aquele golaço de falta de Petkovic, aos 43 minutos do segundo tempo da final contra o Vasco, a comemoração alucinada do craque sérvio e o choro de Zagallo ao fim da partida ficarão guardados nos corações e nas mentes dos rubro-negros que viveram aquele dia. "Foi uma verdadeira Copa do Mundo", definiu o Velho Lobo em entrevista ao repórter Janir Júnior, do ge.com, 10 anos depois.

Veja também:
Futebol brasileiro x seleção brasileira
Setenta anos do Canhotinha de Ouro

Zagallo no comando do Flamengo na final do Carioca de 2001 (Foto: Hipólito Pereira/Ag. O Globo)

A Zagallo, o futebol e quem ama este esporte que quase sempre resume nossas vidas em campos de grandes estádios ou mesmo em reles peladas em terrenos baldios desde que foi inventado só podem dizer uma palavra: obrigado!

Veja também:

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

PENSO, LOGO SINTO #37

 A geração mimimi foi criada pela geração que a mimou.

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Esta série, iniciada em 2011, apresenta frases, reflexões, pensamentos curtos que me surgem na observação do mundo e da sociedade de uma forma geral. Podem estar inseridos já em alguma obra literária de minha autoria, virem a estar ou simplesmente se limitarem a uma presença única por aqui ou qualquer outro tipo de publicação isoladamente. 

Acompanhe abaixo algumas das outras postagens desta série:

Penso, logo, sinto #15 
Penso, logo sinto #12 
Penso, logo sinto #8
Penso, logo sinto 28

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