domingo, 24 de abril de 2022
OLHARES ALHURES - FOTOS #91: O SOL SE VAI, A LUA VEM
domingo, 17 de abril de 2022
OLHARES ALHURES - FOTOS #90: MIRANTE DO MORRO DA CRUZ
Fotos de Eduardo Lamas, feitas em 30 de dezembro de 2018, no Morro da Cruz, em Florianópolis (SC)
sexta-feira, 15 de abril de 2022
MÚSICA PRA VIAGEM: FEELING GOOD
Desde que resolvi criar esta série pensava em Nina Simone. Mas qual música escolher, entre tantas composições dela e gravações de obras de Beatles, Bob Dylan, Leonard Cohen e tantos outros em que ela pôs (impôs) com personalidade única a sua marca de grande musicista, cantora e compositora?
Eis que, ouvindo a rádio ABC, da Austrália, como tenho feito diariamente para estudar inglês, num dos programas da BBC que entram durante a madrugada de lá, tocou a parte inicial desta joia. Aí, a dúvida foi-se embora e a primeira de Nina a aparecer por aqui foi escolhida: "Feeling good", dos ingleses Anthony Newley e Leslie Bricusse.
A música foi feita para um musical, "The roar of the greasepaint - the smell of the crowd", de 1964. No ano seguinte, Nina a incluiu no álbum "I put spell on you" e a transformou na versão mais conhecida até hoje. Tanto que foi com base nela que o astro inglês George Michael, a banda inglesa Muse, entre outros, a gravaram.
Ao procurá-la no Google, veio de primeira este vídeo oficial que achei perfeito, embora sempre prefira colocar o artista executando a sua música. Mas a dança de Raianna Brown me conquistou à primeira vista. Portanto, convido você a curtir a música, a dança, as interpretações, ou seja, o vídeo inteiro. Não percamos tempo!
domingo, 10 de abril de 2022
OLHARES ALHURES - FOTOS #89: TONS DE CINZA
sexta-feira, 8 de abril de 2022
MÚSICA PRA VIAGEM: NA HORA DO ALMOÇO
não temos tempo de temer a morte"
terça-feira, 5 de abril de 2022
SOMOS ESPIONADOS 24 HORAS POR DIA
Muito do que se imagina - ou se imaginava - que vá - fosse - acontecer com o vertiginoso avanço da tecnologia, especialmente com o 5G, 6G, em diante, e muito do que já foi antecipado em séries ficcionais como "Black mirror", ou indo mais atrás, em "Além da imaginação" ("The twilight zone"), posso dizer por experiência própria que já é uma realidade. Assustadora realidade. O que relato aqui abaixo é algo que aconteceu comigo ontem, dia 4 de abril de 2022, ninguém me contou.
Não foi propriamente uma novidade, mas um gigantesco passo além nos mais variados e estranhos episódios que eu já havia vivenciado, e lido e ouvido de parentes e amigos. Devido ao tempo chuvoso, não saía de casa desde a última sexta-feira (dia 1º), e após o banho do início da noite de ontem, como esfriara um pouco, resolvi colocar uma camisa de manga comprida que não usava desde o ano passado. Esta camisa tem duas estampas (uma menor no lado esquerdo do peito e outra grande nas costas) de uma marca de cerveja estrangeira que só consumi duas ou três vezes quando ainda morava no Rio de Janeiro (portanto há pelo menos uns 3 anos) e me foi presenteada por meu irmão, que a trouxe de uma viagem internacional feita já há uns 7, 8 anos, calculo. Pois bem, sem que eu tivesse feito qualquer menção verbal ou escrita à marca e muito menos feito foto ou vídeo dela, assim que liguei o celular e abri o Instagram apareceu para mim, pela primeira vez, uma propaganda desta cerveja, algo que - repito, ressalto, reforço, grifo - jamais ocorrera antes.
Um fato espantoso em todos sentidos, ainda mais que pela repetição de casos vai se banalizando, sendo aceito como algo natural. O que definitivamente não é, nem deve ser em tempo algum. Aliás, creio mesmo que intencionalmente já não esteja se dando muita atenção a esta clara invasão de privacidade (feita provavelmente pelo próprio celular, mesmo desligado) apesar de algumas poucas notícias e filmes documentais (além de ficcionais, como os supracitados) sobre este importantíssimo tema.
A ganância comercial espúria, nefasta, criminosa fala mais alto, o que também não é novidade na História. Porém, olhando mais à frente, numa (con)seqüência lógica, o perigo maior nem é este. Pois, se para a venda de produtos (e provavelmente serviços também) faz-se esta verdadeira espionagem dentro da sua casa, do seu bolso, das suas próprias mãos, o que já não foi feito e se fará em eleições no mundo inteiro? E, ainda pior, para se cometer roubos, atentados e outros crimes hediondos?
Deixo estas perguntas no ar, sabendo que há e haverá ainda muitas outras a serem respondidas. E resolvidas com firmeza.
domingo, 3 de abril de 2022
OLHARES ALHURES - FOTOS #88: SOL DE OUTONO
Penso, logo sinto 28
sexta-feira, 1 de abril de 2022
MÚSICA PRA VIAJAR: CAVALEIRO DO SOL
Sobre Antulio Madureira já publiquei aqui, há 12 anos, um texto de 2000 e jamais me cansarei de dizer que é um mestre de obras-primas pelo seu gigantesco talento para criar instrumentos e sons que me tocam profundamente a alma. Sons que vêm das profundezas do Nordeste brasileiro, das cordas de aço, dedilhadas, percutidas ou deslizadas, vindas ao longo do tempo de longínquas origens ibéricas, indígenas e africanas.
Fruto, de uma forma ou de outra, do importantíssimo Movimento Armorial, criado no início dos anos 70 pelo gigantesco artista que foi - e é, sempre será - Ariano Suassuna, Antulio Madureira não podia ficar fora desta série e voltará com outras belezas. Para iniciar sua presença por aqui escolhi a mais conhecida dele, "Cavaleiro do Sol", composição que fez parte do seu monumental álbum "Teatro Instrumental" e que serviu de abertura para a série televisiva e posteriormente filme "Auto da Compadecida", baseado na obra de Suassuna.
No vídeo abaixo, Antulio toca a cabala, acompanhado pela Orquestra Jovem do Conservatório de Pernambuco, sob a regência do maestro José Renato Accioly, num trecho do seu DVD gravado no Teatro dos Guararapes, de Olinda (PE), em 2009. Arrepie-se!
Antulio Madureira, mestre de obras-primas