OS SOPROS MÁGICOS DE CARLOS MALTA

A música - e a arte em geral - tem um poder inimaginável. Tanto sobre quem a cria e executa, quanto sobre quem a ouve. Nunca consegui aprender a tocar qualquer instrumento, embora tenha tentado o violão, canto com dificuldades (e insisto), não sou crítico musical, mas sei muito bem ouvir, apesar de ter somente uns 30% de audição no ouvido esquerdo. E posso dizer sem medo de errar que o último 16 de março ficará marcado na minha vida como o dia em que assisti à melhor apresentação de um instrumentista ao vivo. Muito bem acompanhado por André Siqueira, na guitarra; Augusto Mattoso, no contrabaixo acústico, e Kesso Fernandes, na bateria, Carlos Malta fez de seus saxofones, flautas, flautim e até apito a extensão de sua alma para deixar extasiada uma platéia de mais de 200 pessoas que abarrotaram a sala Paulo Moura, que fica no Centro de Referência da Música Carioca Artur da Távola, na Tijuca, zona Norte do Rio de Janeiro. Ficou claro também, durante todo o show e principalmente no fim...