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Mostrando postagens de novembro, 2018

NAU POESIA: A IGNORÂNCIA INSTRUÍDA

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Um filme sem fim Um mundo doente e mal-educado A ignorância instruída A culta estupidez gerando gerações perdidas Décadas e décadas de infância sem esperança de crianças sem infância de expectativa de morte a cada esquina O revólver apontado pra cabeça numa roleta-russa a cada amanhecer As balas traçando rumos incertos atingindo pequenos corpos  mal-nutridos corpos desamparados almas despedaçadas no morro, nas vielas, nos becos, nas estradas, ruas, avenidas, casas, apartamentos e atrás das grades, cercas e muros Olhares perdidos e fixos no nada que cria no tudo que destrói dia após dia O que se esconde e o que se mostra em berros que escapam de gargantas roufenhas em urros desumanos em gritos desesperados em tiros a esmo de canos de armas cuspindo ininterruptamente na correria sem rumo na disputa por um  pedaço de dignidade que nunca se conquista que sempre escapa em maços de altas nota...

"BOHEMIAN RHAPSODY", EMOCIONANTE ROCK DOS BRANQUELOS LOUCOS

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Deixar-se levar pela emoção tem imensas vantagens. E foi com a emoção à flor da alma que assisti a "Bohemian Rhapsody", filme - que para mim - é apenas baseado levemente na história de Freddie Mercury. Fosse levado pela racionalidade certamente não teria gostado. Mas como segurar a emoção de ver e ouvir naquela tela imensa do cinema, com ótimo som, músicas extraordinárias da banda, o processo de criação de algumas delas e a performance sempre arrebatadora do Queen nos palcos? Pois é, esqueci os inúmeros problemas - os meus e os do roteiro - para curtir muito o espetáculo. O enredo pode ser descrito como o Rock dos Branquelos Loucos - uma versão internacional do Samba do Crioulo Doido, do Stanislaw Ponte Preta. Há uma misturada de datas, fatos e eventos para, entre outras acochambradas, favorecer o romance "disneylândico" de Freddie com Mary Austin. Até o Rock in Rio foi parar entre 1979 e 80, com o cantor ainda sem bigode. Amigos e amigas, eu fui lá e vi e o...