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FUTEBOL, UMA METÁFORA DA VIDA

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Um dos motivos que fazem o futebol ser fascinante é que, mais do que qualquer outro esporte, ele é uma metáfora da vida. As frases mais usadas por comentaristas, narradores, repórteres, dirigentes, jogadores, técnicos e torcedores para definirem uma situação de jogo, uma partida ou o próprio esporte servem para o cotidiano de todos nós. Se o futebol é uma caixinha de surpresa, a vida é algo diferente? Qual torcedor nunca lamentou que seu time - ou algum amigo, por exemplo - tenha perdido tantas oportunidades que acabou sendo derrotado? É, quem não faz, leva. Quem não bobeou por ficar esperando a bola no pé (ou uma chance com uma menina ou um cara), em vez de ir em sua direção, e ver um rival  mais rápido e esperto ficar com ela? Quantas vezes um jogador ou time - pessoa ou família - foi desprezado e deu a volta por cima ?  Que partidas épicas - ou momentos grandiosos na vida de alguém - ocorreram quando um time (ou a própria vida) parecia acabado(a), mas conseguiu arrancar fo...

PENSO, LOGO SINTO 15

É mais cômodo ter certeza do que duvidar. Veja também: Estilhaços 5 Espiral do tempo

JUSTÍSSIMA HOMENAGEM A CRISTINE CID

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Daqui a uma semana, a Associação dos Amigos da Mama (Adama) prestará uma bela e mais que justa homenagem a uma mulher que dedicou seus precoces últimos anos de vida a esta ONG de Niterói, sua cidade natal. No ano em que se completam dez de sua despedida deste mundo, Cristine da Costa Cid (foto ao lado, de Sóter França Júnior) é lembrada para que aqueles que não tiveram a mesma sorte que nós, parentes e amigos, possam conhecer  quem ela foi e o que representou. No dia 24, às 10h, a Adama vai inaugurar seu reformado auditório, no Centro de Niterói, dando-lhe o nome de Espaço Cristine Cid. Tive não só o privilégio de conviver com Cristine por 16 anos - iniciados há exatos 25, na tarde de 17 de abril de 1988 - como ter com ela meus três amados filhos, Lucas, Luísa e Daniel. Atriz, arterapeuta, professora, ela me ensinou tanto, tanto, que passaria minha vida inteira lembrando de passagens nossas e dela com outras pessoas que amava. Difícil selecionar, mas faço questão de recordar ...

GASOLINA NO INCÊNDIO 13

Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A décima-terceira questão-provocação é a seguinte: Deus tem religião? Afinal, qual é a religião de Deus? Veja também: Estilhaços 4 Gasolina no incêndio 7 Penso, logo sinto 3

QUESTÃO EM QUESTÃO 3

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Será que algum dia o ser humano conseguirá recuperar imagens e sons que nunca foram gravados? Foto: João ( http://olhares.uol.com.br/loboalfa ) Veja também: Penso, logo sinto Gasolina no incêndio 11

QUESTÃO EM QUESTÃO 2

Onde está o princípio da vida? Onde termina a morte? Veja também: Questão em questão O jornalismo em questão Penso, logo sinto 4 Monólogos 13

ANNA KARENINA: CINEMA, TEATRO, MÚSICA, DANÇA, LITERATURA...

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"Anna Karenina", filme baseado no clássico do escritor russo Leon Tolstói, me deixou surpreso e muito satisfeito. Uma produção hollywoodiana que foge aos padrões, com as cenas se deslocando de dentro de um teatro (não só palco, mas todas as áreas internas) para locações numa agilidade precisa. A decisão do diretor Joe Wright de usar a linguagem expressionista em muitas cenas pode causar estranheza, mas considero bastante acertada esta opção, pois além de destacar as sensações dos personagens, permite ao espectador uma visão distanciada da obra, sem a catarse emocional que a imensa maioria das produções americanas traz. Se não chega a haver brilhantismo nas atuações, figurinos, cenários, músicas e danças são de uma beleza literalmente estonteante. Recomendo o filme especialmente ao público viciado na xaropada sentimental de Hollywood, que terá a chance de conhecer algo diferente e abrir a cabeça e a visão para outras possibilidades. Estimulado pelo filme, vou agora - quase ...

A NOVA DINÂMICA DA VIOLA DE HUGO LINNS

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Tive a felicidade de assistir nesta terça-feira ao show do meio-dia do multi-instrumentista Hugo Linns dentro do projeto Pernambuco Contemporâneo, no Centro Cultural Banco do Brasil, do Rio de Janeiro. Mais, tive a oportunidade de conversar com ele, alguns membros de sua banda e equipe, e ainda acompanhar a entrevista que concedeu ao programa Estúdio Móvel, da TV Brasil. Apesar de tocar outros instrumentos (piano, baixo, violão, guitarra), Linns é apaixonado mesmo por sua viola dinâmica. Ele conta que, como sempre acontece com os violeiros, foi procurado por ela, entregue a suas mãos - para sua surpresa - por um professor de violão quando tinha uns 17 anos de idade.  Tem tantos ciúmes dela que diz não emprestar a ninguém. Quando lembrei de brincadeira que durante o espetáculo ele troca de viola com Eduardo Buarque, que toca a tradicional, de 10 cordas, Hugo Linns respondeu rindo que é porque o companheiro está por perto. Com a viola dinâmica, Linns foi o primeiro a registrar em...

OS MISERÁVEIS, VERSÃO 2012: NEM TANTO AO MAR, NEM TANTO À TERRA

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O filme-musical "Os miseráveis", dirigido por Tom Hooper, foi claramente feito para emocionar o público, o que se tratando da obra monumental de Victor Hugo não é lá algo tão difícil de se conseguir. É só não fazer muita besteira. Hooper arriscou ao levar o sucesso da Broadway para a telona, deixou furos, mas a direção musical deu conta do recado, teve muito mais acertos que erros. O diretor se equivocou ao optar por um início corrido, meio videoclipado. A virada na trágica história de Jean Valjean começa ali e a dramaticidade desta mudança radical foi um pouco perdida, embora a cena do conflito pessoal  tenha sido muito bem feita. Ponto para Hugh Jackman, que cumpre bem o papel principal. A montagem do filme também tem uns vacilos, com cortes estranhos. Um dos momentos mais importantes da história apresenta um grave problema a meu ver: o espectador só sabe que Marius desconhecia que Valjean o havia salvado no levante de 1832 no momento em que o personagem vivido por ...

PENSO, LOGO SINTO 14

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Os opostos se atraem é uma lei da Física, mas também pode ser uma lei do físico, do orgânico, emocional, sexual. Mas como amar alguém que não ama o que você ama? Vídeo: "Eu queria ter uma bomba" (Cazuza/Roberto Frejat), com Barão Vermelho. Veja também: Penso, logo sinto 13 Penso, logo sinto 12 Penso, logo sinto 7