Há muitos momentos em que acredito ser a música e a leitura tão vitais pra mim quanto a água e o ar.
Vídeo: "Khubananukh", com Kuckhermann-Metz-Nadishana trio.
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Nem alegre, nem triste: poeta. Aprendendo a amar, nunca chegando na hora marcada.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
PENSO, LOGO SINTO 20
O brasileiro lida de forma bem distinta com duas distintas senhoras, Honestidade e Democracia. Ele só lhes exalta a beleza quando lhe convém ou elas o favorecem. Do contrário, ambas não prestam.
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
PENSO, LOGO SINTO 19
O estrago tem sido tão grande no país nos últimos 50 anos, que se de uma hora pra outra, em todos os cantos do país, todos os cargos públicos fossem ocupados só por gente honesta, solidária e competente, o Brasil só passaria a ser um país justo daqui a uns 30 anos.
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sábado, 8 de fevereiro de 2014
QUESTÃO EM QUESTÃO 4
Como você pode se entregar de corpo e alma a algo (ou alguém) se só ouviu o seu coração?
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
CIA DOS À DEUX, A POESIA DO CORPO
Sem uma palavra, tudo dito, com graça, emoção. Mais uma
vez assisti a um espetáculo da Cia Dos à Deux e saí do teatro enriquecido.
Todas as palavras não ditas são expressadas com os gestos, o corpo, de seus
magníficos atores.
Dança, teatro, circo, ilusionismo e os bonecos que são
personagens à parte, regidos por músicas instrumentais originais e uma
iluminação de altíssima qualidade. “Irmãos de sangue” é uma peça densa, forte, envolve
alegrias e tristezas, memórias de infância, encontros e despedidas, risos e
choros, esgares e ternuras, castigos e carinhos, tensões e alívios, tragédias
pessoais.
Como “Fragmentos do desejo”, que tive a felicidade de
assistir em outubro de 2010, “Irmãos de sangue” é mais uma obra-prima desta
companhia franco-brasileira, comandada por André Curti e Artur Ribeiro. A peça
fica em cartaz no CCBB-RJ até 23 de fevereiro, ao preço de apenas R$ 10, o
ingresso inteiro. Depois, estará no CCBB de Belo Horizonte, de 14 de março a 6 de abril. Imperdível!
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sábado, 1 de fevereiro de 2014
AMIGO CYRO, QUE ESPETÁCULO!
Uma amiga comprou os ingressos pra mim e minha mulher com uma semana de antecedência e fui sem grandes expectativas assistir à peça "Amigo Cyro, muito te admiro", ontem, no CCBB-RJ, apesar de a figura de Cyro Monteiro sempre ter me despertado grande simpatia e gostar de muitas de suas músicas. Saí de lá extasiado - ou melhor, saímos - com a beleza e a simplicidade - a beleza da simplicidade e a simplicidade da beleza - deste que foi certamente um dos melhores espetáculos que eu já vi no teatro.
A agilidade no palco, permitida pelo talento e o entrosamento dos atores e os músicos (Levi Chaves, Lucas Porto, Luis Barcelos e Marcus Tadeu, dirigidos por Luis Barcelos), regidos por uma direção geral perfeita de André Paes Leme, fazem o tempo passar sem que se perceba. O tempo no teatro e o tempo da vida de Cyro Monteiro, contada e cantada por Claudia Ventura, Alexandre Dantas, Milton Filho e Rodrigo Alzuguir (autor do ótimo texto), que se revezam na interpretação do personagem principal e de muitos de seus amigos - e um inimigo, Mr Evans. Todos cantam (e dançam) muito bem, mas Claudia se destaca neste quesito com uma belíssima e afinada voz. No fim, dá vontade de pedir bis, mais um!
O cenário, os figurinos e a iluminação resumem a simplicidade e a beleza do talento que caracterizam o homenageado pelo seu centenário, que seria completado em maio de 2013. Ouvindo aquelas músicas e me envolvendo com uma época que o Brasil deixou muito para trás no que tinha de melhor me fez lembrar do pai desta minha amiga, Julia Evangelista. Na última vez que estivemos juntos aqui no Rio, há uns três, quatro anos, ele me disse em referência a outro musical, "Sassaricando", algo que nunca esqueci: "O Brasil perdeu a sua delicadeza". Sábio "seu" Curcino.
Que ótimo que ainda é possível resgatar, pelo menos nos palcos, na arte, essa delicadeza perdida. É, amigo Cyro, também muito te admiro!
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A agilidade no palco, permitida pelo talento e o entrosamento dos atores e os músicos (Levi Chaves, Lucas Porto, Luis Barcelos e Marcus Tadeu, dirigidos por Luis Barcelos), regidos por uma direção geral perfeita de André Paes Leme, fazem o tempo passar sem que se perceba. O tempo no teatro e o tempo da vida de Cyro Monteiro, contada e cantada por Claudia Ventura, Alexandre Dantas, Milton Filho e Rodrigo Alzuguir (autor do ótimo texto), que se revezam na interpretação do personagem principal e de muitos de seus amigos - e um inimigo, Mr Evans. Todos cantam (e dançam) muito bem, mas Claudia se destaca neste quesito com uma belíssima e afinada voz. No fim, dá vontade de pedir bis, mais um!
O cenário, os figurinos e a iluminação resumem a simplicidade e a beleza do talento que caracterizam o homenageado pelo seu centenário, que seria completado em maio de 2013. Ouvindo aquelas músicas e me envolvendo com uma época que o Brasil deixou muito para trás no que tinha de melhor me fez lembrar do pai desta minha amiga, Julia Evangelista. Na última vez que estivemos juntos aqui no Rio, há uns três, quatro anos, ele me disse em referência a outro musical, "Sassaricando", algo que nunca esqueci: "O Brasil perdeu a sua delicadeza". Sábio "seu" Curcino.
Que ótimo que ainda é possível resgatar, pelo menos nos palcos, na arte, essa delicadeza perdida. É, amigo Cyro, também muito te admiro!
Claudia Ventura, Rodrigo Alzuguir, Milton Filho e Alexandre Dantas. Foto de Silvana Marques |
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