O grande comandante daquela que é considerada a maior seleção de todos os tempos completou nesta terça-feira 70 anos de idade. Gérson, o Canhotinha de Ouro, que desde 1974 comenta jogos em rádio e televisão, sempre com seu jeito irreverente, merece ser lembrado como um dos mais talentosos e importantes jogadores da História do futebol.
Praticamente não vi Gérson jogar. Os lances que guardei na memória desde pequeno são praticamente dos lançamentos e gols da Copa do Mundo de 1970, no México. Na época em que ainda sonhava me tornar jogador de futebol, eu procurava imitar o Canhotinha - geralmente com o pé direito - na hora de fazer lançamentos longos. Buscava sempre copiar a forma como ele batia por baixo da bola para que ela chegasse limpa ao companheiro.
Não cabe aqui dizer se fui bem ou mal-sucedido nas minhas tentativas nas muitas peladas que joguei em campos esburacados ou nas ruas de terra e de asfalto, mas o fato de muito novo ainda eu imitar um jogador que nunca havia visto jogar ao vivo já demonstra o respeito que sempre tive por ele. Um grande maestro da bola.
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No vídeo abaixo está a homenagem que o "Esporte Espetacular", da TV Globo, fez a Gérson no último domingo, com imagens raras e sensacionais. Mas há um erro no início da matéria do excelente Renato Ribeiro: ele diz que Pelé empatou de cabeça a final contra a Itália, em 70, e que Gérson virou o jogo. Não, o Brasil abriu o marcador e a Itália empatou no fim do primeiro tempo.
Apenas um detalhe que não chega a atrapalhar a bela homenagem ao cracaço que lançava a bola com precisão milimétrica. Que o digam Pelé, Jairzinho, Tostão, entre outros.
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