GARRINCHA, 77

O Anjo das Pernas Tortas, a Alegria do Povo, seja lá como fosse chamado, Garrincha brilhou por poucos anos - atesta Ruy Castro, biógrafo do livro "Estrela Solitária: um Brasileiro Chamado Garrincha" - mas com uma intensidade tão grande que foi o suficiente para ajudar muito o Brasil a conquistar o bicampeonato mundial, em 1958, quando começou como reserva de Joel, do Flamengo, e enfileirou "joões" na Suécia, e em 62, quando tomou a responsabilidade por comandar a seleção que perdera Pelé no segundo jogo, contra a Tchecoslováquia, mesmo adversário da final no Chile.
Em importância para o futebol brasileiro no mundo, Garrincha só perde para Pelé. E isso não é demérito, pois juntos jamais saíram de campo derrotados pela seleção brasileira. Os dribles desconcertantes de Mané Garrincha inspiraram muitos pontas, mas hoje eles estão praticamente extintos. Fazem muita falta ao futebol, os pontas e as suas criativas fintas.
Abaixo, uma entrevista e dribles e gols de Mané, ao som de "Preciso Me Encontrar", de Candeia, com a voz inconfundível de outro gênio: Cartola.
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