Alguns dias depois de a música perder Jimi Hendrix, com a mesma idade (27), ia embora Janis Joplin e sua voz única. Um som rascante, estranho, que se tornara brilhante pela forma como sua dona o fazia vibrar. Não vinha da garganta, nem do diafragma como ensinam os professores de canto e locução, mas do útero.
E era lá que ela abrigava sua alma conturbada e fascinante, de onde concebeu pérolas que encantaram por tão pouco e intenso tempo platéias do mundo inteiro. Apesar de sua prematura morte, com apenas três LPs gravados, Janis permanece até hoje arrebanhando fãs das mais diversas idades.
Embora tão breve, muito por viver sempre a 100, sua carreira também enfrentou altos e baixos. Mas quando ia fundo voltava ainda mais tenso, forte, emocionante.
Sempre cercada e assistida por muita, muita gente, Janis convivia com a solidão. Dizia ela que depois de um show e fazer amor com milhares de pessoas, voltava para casa e dormia sozinha.
"Por que não canto como as outras cantoras? Não sei, talvez porque não fique na superfície das melodias, porque eu entre na música, eu canto com a minha alma, com o meu corpo, com o meu sexo... Eu canto toda!" (Janis Joplin)
Vídeo: "To Love Somebody", de Barry e Robin Gibb, com Janis Joplin
Também fizemos uma pequena homenagem a Janis Joplin que faleceu no dia 4 de outubro de 1970, gostaríamos que conhecesse o nosso blog e a nossa banda. O Rock Prevalece!
ResponderExcluirObrigado, galera do Absinto Muito! Vou lá conhecê-los. Obrigado pela visita. Voltem sempre!
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