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Mostrando postagens de junho, 2013

O BRASIL EM CHAMAS

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A reboque das últimas - ao mesmo tempo importantes e tumultuadas - manifestações populares nas ruas do Brasil, veio um medo do retrocesso, de um novo golpe militar em virtude da infiltração de extremistas (de direita ou esquerda?) confundidos e ou misturados com bandidos. Isso tanto no asfalto, como nas redes sociais. Porém, já há muitos anos vejo como o maior risco que o país vem correndo não é a volta dos militares ao poder na base da força bruta. O enorme perigo que corremos é a eleição "democrática" de um pastor evangélico para a Presidência da República com maioria no Congresso. Com a condescendência do PT em sua da sêde de poder, a representatividade dos políticos-pastores cresceu num ritmo ainda maior do que vinha acontecendo anteriormente, com seu projeto de uma portinha, uma igreja que vem corroendo culturalmente o país nos seus mais remotos recantos desde o início da década de 90 - embora a semente tenha sido plantada muito antes, é só recordar os programas de Ji...

PENSO, LOGO SINTO 17

Saúde pública não se resume a mais e melhores hospitais, clínicas e postos de saúde, é preciso antes de tudo Saneamento Básico e Educação. Veja mais: Penso, logo sinto 9 Questão em questão 2 Estilhaços 4 Gasolina no incêndio 11

PENSO, LOGO SINTO 16

De nada adiantará revolucionar o sistema, os regimes político e econômico, a forma de governar e as leis se o ser humano não mudar. Veja também: Penso, logo sinto Penso, logo sinto 2 Penso, logo sinto 3 Penso, logo sinto 4

PELAS RUAS DO MEU BAIRRO

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Há certas coisas que são tão intensamente boas que parecem não existir - e as ruins também, mas não é delas que desejaria falar. Quando passeio pelas ruas do meu bairro há momentos em que nem sinto caminhar, perco-me nos pensamentos, nos sonhos de episódios acontecidos e imaginados, fico vendo e revendo a arquitetura única de sua natureza e de suas casas e prédios antigos. Quantas vezes percorri as ruas desse vale perdido na escuridão de noites que quase me apagaram, esbarrando com fantasmas que me perseguiam sem tréguas. Quantas vezes vi a luz de seu céu aberto colorir as folhas das amendoeiras. Folhas verdes, folhas vermelhas, folhas amarelas, folhas marrons. Quantas pisei como se andasse num tapete mágico por essas hoje maltratadas calçadas, cheias de sulcos cada vez maiores, saliências inconvenientes, interferências malfeitas nos irregulares asfaltos. Tendo à vista a onipresença fundamental da pedra imensa como uma guardiã divina, oro uma poesia que invento na minha ca...