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Mostrando postagens de dezembro, 2016

UM ANO INESQUECÍVEL

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Bem sabem os bem-pensantes, e nem precisam de grandes inclinações filosóficas para tal, que procurar o esquecimento é encontrar a lembrança. Por isso, nem adianta esquecer, porque 2016 será um ano inesquecível. De uma forma geral, por tudo o que as retrospectivas já vêm mencionando, e particularmente para mim e, possivelmente você que está lendo este texto, pelos mesmos e por outros tantos motivos.  Foi - ou melhor, está sendo - muito difícil atravessar este longo e extenuante deserto, com raríssimos oásis. Eu me despeço deste ano com a certeza de que, se por um lado surgiram muitas decepções, tristezas e revezes, por outro vi reforçados o amor e a união, tive alegrias inesperadas e muito, muito aprendizado. E demasiado trabalho de criação, o que dá sentido e direção à minha vida. Veja também: Fábrica de ídolos "Sutilezas", amor, paixão e surpresas Particularmente, a maior lição de 2016 foi "amizade não é para qualquer um". Este ano foi fundamental para reconhe...

CHEIRO DE CHUMBO NO AR

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Toda roubalheira que amarra sujos rabos públicos a privados ainda fora das cadeias deflagrou uma guerra de nervos, vaidades e sobrevivência política, social e econômica entre os altos cargos dos 3 poderes da republiqueta. Há o medo do que ainda não foi exposto, não vazou. E das conseqüências do que já está saindo detrás das moitas obscuras. Há o pavor de ver o próprio nome ser o próximo da interminável lista de delações. A apreensão, as tremedeiras, cólicas, diarreias, as insônias de quem nunca perdeu a noite por dor de consciência explodiram em ataques. E defesas desesperadas, violentas. Negações, negações, recusas ao que antes era facilmente aceito. O que era achaque na surdina (ou nem tanto assim, pois de bobo só há o povo), virou ataque. Histeria, teimosia, mal-criação. Escândalos. Calhou de ser assim cunhada a História, e talvez estejamos retrocedendo sem perceber. Os corvos e abutres que se cuidem. E os alvos diários das rapinas, mais ainda. Veja também: Premiata Hipocri...

POESIA CANTADA: DISSIPAÇÕES

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Aqui vai mais um vídeo com uma poesia cantada. "Dissipações" também já havia sido publicada aqui neste blog e retirada numa época em que resolvi esconder parte do meu trabalho. Não tem resposta, portanto nem adianta perguntar o motivo. Aqui vai ela, então, agora com som (os versos estão abaixo do vídeo). DISSIPAÇÕES (Eduardo Lamas) Há tanta dor largada pelo caminho Tanto amor deixado pela estrada Tanta luz desperdiçada na escuridão Tanta sombra perdida no espelho Nas calçadas repletas No asfalto escaldante Nos botecos imundos Nos bares da moda Há tantas pegadas que ainda erram pelas madrugadas Na areia das praias Nas calçadas rachadas No asfalto vazio Nas pistas de dança Tantas gotas de suor misturadas nas águas do mar, dos rios, lagos, copos e corpos Tanto odor, ardor e a dor nos dias de festa, carnaval. Visite o meu canal no Youtube e se inscreva. É só clicar aqui. Veja também: "O negro crepúsculo", um livro muito bem recomend...