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CALAMIDADE

Calamidade pública São os políticos Deste estado de Calamidade pública São os políticos Deste estado de Calamidade pública São os políticos Deste estado de Calamidade pública... Clicaê quem curte CDs e vinis!   Veja também: Espantalhos Beco sem saída Hipocrisia e cinismo

"O NEGRO CREPÚSCULO" NA RÁDIO JORNAL, DO RECIFE

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Fui convidado na semana passada pela produtora Marcela Maranhão para falar na noite de sexta, dia 10/6, sobre o livro "O negro crepúsculo" para o programa Movimento, da Rádio Jornal, do Recife. Porém, acabei tendo o imenso prazer de conversar também sobre música brasileira e, em especial, da minha profunda admiração e respeito pela cultura e a arte pernambucanas, já manifestada neste blog tantas vezes (veja os links no fim da postagem) . Fui entrevistado pelo apresentador Marcelo Araújo, mas pude conversar também com o escritor Amaro Filho, que estava no estúdio para divulgar o livro "Pífanos do Sertão", lançado dois dias depois na capital pernambucana. Convido você a ouvir o programa no vídeo abaixo. A minha participação vai de 15m20 a 27min23. Nunca é demais lembrar, o livro está à venda neste link http://goo.gl/SdKSqU e também em qualquer lugar do mundo onde se pode comprar pela Amazon. Veja também: Ariano Suassuna é eterno A nova dinâmica da viola ...

"O NEGRO CREPÚSCULO" EM DESTAQUE NA MÍDIA

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Pouco a pouco o livro "O negro crepúsculo" , o segundo que publico, vai conquistando leitores e mais espaço na mídia. Já concedi algumas entrevistas, duas para rádio ( Nacional e Livre , ambas do Rio de Janeiro), uma para o jornal O Fluminense , de Niterói (RJ), e outra para o conceituado Blog da Simone Magno , especializado no mundo dos livros e da literatura. Não é fácil ser escritor em qualquer lugar do mundo, ainda mais num país como o Brasil, muito pouco interessado em Educação, por conseqüência, em leitura. Mais difícil ainda é ser também editor e divulgador do trabalho (até a foto da capa fiz desta vez). Porém, a tecnologia hoje facilita a vida de quem procura fazer bom uso dela e, graças a isso, estou podendo fazer meu trabalho de formiguinha, independentemente, e expandindo o alcance de "O negro crepúsculo" - e também de "Profano coração" , o primeiro que lancei -, inclusive para o exterior. Só tenho a agradecer a todos que estão abrindo ...

ESQUIZOFRENIA *

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O ser cindido vive em dois mundos: o real e o imaginado. Além deles, ainda se pode considerar um terceiro (a terceira margem?), o da tênue linha fronteiriça que separa um do outro. Todo artista de verdade possui algum grau de esquizofrenia. Postado racionalmente no mundo mesquinho da realidade, dos afazeres práticos e ou reconfortantes, o homem age maquinalmente, absorve ordens, cumpre seus deveres, exige direitos (até os que não tem), diverte-se, joga conversa fora e flana sobre a superficialidade apenas tangenciando-a. Na era do entretenimento paranóico, esta é a lei. No entanto, quando o homem avança, mergulha e investiga com todos os seus sentidos aguçados e concentrados o mar infinito que é seu próprio ser ou atravessa a pesada porta que o impele a não sair do lugar e vai onde quanto mais fundo, mais escuro e denso, torna-se possível trazer algo novo à tona e se tornar um ser criador. Clicaê quem curte CDs e vinis! Mas aqui não cabem ilusões, paga-se um alto preço por isso...

NISE DA SILVEIRA: O AFETO E A ARTE COMO PODER

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Nise da Silveira Glória Pires não me parece nos seus melhores dias (como Lota Macedo Soares em "Flores raras" ela está bem melhor, no meu modo de ver), o filme não ficará na História do cinema, mas "Nise - O coração da loucura", dirigido por Roberto Berliner, merece ser visto por todos os brasileiros. Todos, sem exceção. E nem tanto pelas maravilhosas interpretações dos atores que encarnaram os loucos do Hospital Psiquiátrico do Engenho de Dentro, mas pelo maravilhoso exemplo que representa a doutora Nise da Silveira. Uma brasileira que nos faz lembrar que não é só de pilantras, bandidos, corruptos, ególatras e mal-amados vive este país. Infelizmente, temos visto cada vez mais a nossa imprensa (mídia) e nossos (des)governos dando mais valor aos que nada valem, do que àqueles que mereciam uma estátua em cada esquina desta imensa terra. Nise da Silveira enfrentou um mundo altamente machista, ególatra, frio e indiferente ao outro, os pseudo-deuses da medicina, p...

ANTI-LUTHER KING: A E.E.RA DAS TREVAS

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Eu tive um pesadelo. Eu tive um pesadelo terrível esta noite. Nele vi claramente algo que só pressagiava remotamente no início dos anos 90: meu país elegeu para a Presidência uma chapa formada pelo candidato que ama torturadores e assassinos e outro influente colega "cristão". Foi ruidosa e raivosa a festa, se é que pode se chamar de festa milhões de pessoas de dentes trincados, cenhos franzidos, olhares injetados, bocas contorcidas, esgares dos mais variados a urrar palavras de ordem, contra tudo e todos que ousassem discordar da nova-velha Era. Meu pesadelo certamente revelou em poucas horas os acontecimentos de anos. Perseguições, torturas, pessoas atiradas à fogueira e enforcamentos em praça pública aos adeptos de religiões afro, católicos, ateus, índios, gays, qualquer opositor daquele regime de horror instaurado por vias "democráticas". A maioria estava com o novo líder. E desfilavam impecavelmente uniformizados para e por ele num interminável mar de ca...

DEMOCRACIA: FÁCIL NO DISCURSO, DIFÍCIL NA PRÁTICA

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Nestes conturbados dias de fla-flu político, tenho me deparado com inúmeros casos de teoria a anos-luz de distância da prática. Muita gente que berra, esperneia e até mesmo alguns que posam com discursos orais ou escritos muito bonitos na defesa da democracia desafinam feio na hora de exercê-la no seu dia-a -dia. Não, não é fácil ter a prática democrática em casa, no prédio, nas ruas, no trabalho, ainda mais num país cuja História está marcada por dominação ditatorial no governo central e nos seus mais escondidos recantos. O coronelismo ainda está vivo em muitas partes deste Brasil, e não só no interior rural. O impulso de impor vontades e interesses prevalece nos grandes e nos pequenos poderes. Nossa tradição é autoritária e paternalista e há muitos que se apegam a esta tradição e bradam como se fosse um belíssimo hino. Vejo defensores da democracia só para aqueles que concordam com eles, nunca para os que discordam. Grandes veículos de comunicação - e não só no Brasil - cometeram ...

GAÚCHO, O ADEUS DE UM DISCÍPULO DE DARIO

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Ele parava no ar, como beija-flor, helicóptero e Dadá. Era irreverente, tinha ótimas tiradas. Era enrolado com a bola nos pés, até não chutava mal, tinha dificuldades no domínio da redonda, mas era um exímio cabeceador. Daqueles de dar um tiro com a cabeça ou apenas colocá-la, com suavidade, onde desejava, longe do alcance do goleiro. Gaúcho deixará saudades, especialmente na torcida do Flamengo . Muitas. As primeiras lembranças que tenho dele estão ainda na minha memória de torcedor de arquibancada, no início dos anos 80. Um camisa 7 veloz (assim parece nas minhas esparsas recordações), que avançava pela ponta-direita para buscar a linha de fundo e cruzar para o centroavante Vinicius. Não foi assim que ele se consagrou, mas foi como iniciou nos juniores do Flamengo. Vi esta cena relatada acima algumas vezes nas preliminares do Maracanã. Gostava de chegar cedo pra acompanhar a garotada, eu ainda garoto, praticamente da mesma idade que aqueles que estavam em campo. Estava n...

"O NEGRO CREPÚSCULO", NÃO PERCA!

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Comecei a escrever "O negro crepúsculo" em 2004. Depois de muitas versões, aversões e reversões, dei por terminada a tarefa em 2015. Nem tentei a busca por uma editora, pois creio que nenhuma me daria a atenção que eu sempre esperaria. Já me frustrei uma vez com "Profano coração", livro de poesias que lancei em julho de 2009, por uma editora do Rio de Janeiro. Por isso o relancei em versão digital na AmazonKindle no ano passado e repito agora a dose com esse romance de estréia. É a história de um taxista, c.j. marques (assim mesmo escrito, como o poeta ee cummings), que busca uma relação incendiária, mas só encontra fogo de palha. Não sei se posso classificar "O negro crepúsculo" como romance. O que posso dizer que foi escrito e reescrito com a pele à flor da alma. O leitor que se aventurar por este livro encontrará poesias, filosofias de bar, dor, amor, paixão, ilusão, desilusão, pensamentos, sentimentos, sensações, encontros, desencontros e reenco...

PENSO, LOGO SINTO 24

Escrevo monólogos, porque sempre conversei muito comigo, continuei conversas e situações da forma que - não exatamente desejava, mas - era induzido e seduzido a criar na minha imaginação. Fluía. Em determinado momento percebi que tudo aquilo merecia ganhar vida. Quantos excelentes monólogos não deixei de escrever? Porém, certamente não foram perdidos de todo. Minha memória certamente me devolveu muito do que imaginei ter perdido. E mais um ganhou vida esta semana. Agora é saber quando e com quem estará nos palcos. Veja também: Estilhaços 15 Penso, logo sinto 14 Clarice Niskier, de corpo e alma O teatro e o futebol