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Mostrando postagens de abril, 2008

NAU POESIA: OFERENDA (ou CANÇÃO DE UM SER DILACERADO)

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Transpasso meu ser rompendo barreiras sensitivas e caminho a passos largos rumo aos estágios mais elevados da loucura, da insanidade total, tangencio a alienação bestial, a genialidade que contém todo o mal que há em si, resvalo pelas sombras abjetas dos meus desejos, dos meus esgares, das minhas margens, dos meus interiores mais recônditos, mais pervertidos, mais funestos. Corto o meu elo comigo mesmo com as pontas de uma faca de dois gumes, Reparto meus restos com as unhas arranhando o chão áspero, o solo impenetrável que me foi concedido por mim mesmo, por mim a mim. Desejos retesados explodem pelos meus poros, guitarras distorcidas espancam meus tímpanos, roncos de motor sacodem minha cabeça: É o seu corpo nu em oferenda. O corpo que você me oculta, mas que eu vejo, eu toco, sem olhos e sem mãos. Meu corpo não se move mais ao meu comando: É ser independente. Eu o afasto do que verdadeiramente sou e agora as sensações das imagens são novas, não só visão, são imagens, a...

GASOLINA NO INCÊNDIO 1

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Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A primeira frase-provocação é a seguinte: Só as medíocres, frustradas e mal-amadas acreditam que todos os homens são iguais. E aí, concorda? Vídeo: "Blues da Piedade" (Cazuza/Frejat), com Cassia Eller Veja também: Gasolina no Incêndio 5 Gasolina no Incêndio 6 Gasolina no Incêndio 7 Gasolina no Incêndio 9 O Teatro e o Futebol