É mais cômodo ter certeza do que duvidar.
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Espiral do tempo
Nem alegre, nem triste: poeta. Aprendendo a amar, nunca chegando na hora marcada.
sexta-feira, 19 de abril de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
JUSTÍSSIMA HOMENAGEM A CRISTINE CID
Daqui a uma semana, a Associação dos Amigos da Mama (Adama) prestará uma bela e mais que justa homenagem a uma mulher que dedicou seus precoces últimos anos de vida a esta ONG de Niterói, sua cidade natal. No ano em que se completam dez de sua despedida deste mundo, Cristine da Costa Cid (foto ao lado, de Sóter França Júnior) é lembrada para que aqueles que não tiveram a mesma sorte que nós, parentes e amigos, possam conhecer quem ela foi e o que representou. No dia 24, às 10h, a Adama vai inaugurar seu reformado auditório, no Centro de Niterói, dando-lhe o nome de Espaço Cristine Cid.
Tive não só o privilégio de conviver com Cristine por 16 anos - iniciados há exatos 25, na tarde de 17 de abril de 1988 - como ter com ela meus três amados filhos, Lucas, Luísa e Daniel. Atriz, arterapeuta, professora, ela me ensinou tanto, tanto, que passaria minha vida inteira lembrando de passagens nossas e dela com outras pessoas que amava.
Difícil selecionar, mas faço questão de recordar algumas imagens que minha memória me devolve neste momento. Eu, "Stanley Kowalski", passando em casa com ela, "Blanche Dubois", o texto de "Dois perdidos numa noite suja" (Tennessee Williams) para a faculdade; grávida de Lucas no palco do Teatro da UFF, interpretando a Juíza na peça "Coquetel Molotv" (Alvaro Ramos); carregando nas ruas de terra de Rio do Ouro Lucas e Luísa no canguru de bebê para a UNI-RIO; dando o peito que perderia anos depois para amamentar a sobrinha Manuela; nervosa na primeira noite de agosto de 1994 por sentir pela primeira vez as contrações de um parto, no terceiro filho, Daniel; sorrindo muito, mesmo com tanta porrada que a vida lhe dava; dançando comigo, os irmãos, filhos, sobrinhos e cunhados numa animada festa de Ano Novo; orientando as senhoras da Adama nas peças que montava com elas ou na quadrilha das festas juninas; dirigindo Denize Nichols na peça que escrevi para ela, "Sentença de vida", até oito meses antes de partir...
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O quanto devo ao Centro de Artes UFF
Uma grande mulher igual a Cristine jamais deveria morrer, muito menos aos 33 anos de idade. Porém, ela teve de ir para cumprir sua missão no Mundo Espiritual e, assim, abriu-se a permissão aqui neste plano físico para que eu conhecesse quatro anos depois, namorasse e me casasse com Denise de Oliveira, também arteterapeuta e muito amada por mim.
Creio que foi pensando na breve passagem de Cristine por este mundo que a Adama decidiu retribuir novamente todo o amor e a garra que ela lhe dedicou em tão pouco tempo: que seu nome fique como um imenso exemplo por muito mais tempo que todos nós que a conhecemos poderemos permanecer por aqui.
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Trecho do ebook "Velhos conhecidos"
PS.: a poucos dias de se completar 20 anos da partida de Cristine, volto aqui (em 14/11/2023) para, além de reforçar minha eterna gratidão a ela, prestar também uma homenagem aos seus irmãos Fernando, que chegou a publicar na época seu comentário aqui abaixo, e Marcos, ambos também já no Mundo Espiritual. Foram meus cunhados e amigos que também jamais esquecerei.
terça-feira, 2 de abril de 2013
GASOLINA NO INCÊNDIO 13
Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A décima-terceira questão-provocação é a seguinte:
Deus tem religião? Afinal, qual é a religião de Deus?
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Penso, logo sinto 3
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