"FRAGMENTOS POÉTICO-FILOSÓFICOS DE BOTECO", POESIA MUSICADA COM IA
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Imagem gerada com auxílio da IA para a abertura do vídeo |
As experiências que tenho feito utilizando minhas poesias para musicá-las, com o auxílio da IA, mostrou-me, mais uma vez, como já imaginava lá nos primórdios, em meados dos anos 80, que este meu trabalho com versos foram feitos para a música. Nas primeiras poesias que produzi e registrei em papel, lá pelos meus 17, 18 anos, eu escrevia abaixo do título "Letra: Edu" (ainda tenho aqui, à máquina, arquivados em antigas pastas muitos destes papéis), o que comprovava já naquele tempo a minha intenção.
É que quando comecei a escrever poesias, a minha experiência com os versos era quase que exclusivamente alimentada pelas músicas brasileiras que tanto admirava e ainda admiro, principalmente Chico, Milton, Gil. Com o passar do tempo, o interesse em ler Cecilia Meireles, Fernando Pessoa, João Cabral de Melo Neto, Cruz e Sousa, Arthur Rimbaud, William Blake e outros poetas, tanto dos versos quanto da prosa (quem disse que Clarice Lispector, por exemplo, não é poeta?), fui moldando minha escrita mais para o ler, sem, no entanto, abandonar o ouvir, pois que um ritmo, uma harmonia, até melodia sempre me acompanharam.
Tanto que, tantas e tantas vezes escrevi - aqui mesmo, como você já deve ter observado - que componho versos, como a dizer compus letra pra música.
Veja também:
A poesia musicada com IA da vez
Todo este preâmbulo acima pra dizer que "Fragmentos Poético-Filosóficos de Boteco", que compus para o ainda inédito livro "Canções", como os próprios nomes sugerem (da poesia e do livro), são versos musicais que a inteligência artificial permitiu nascer, com arranjo de voz e violão, de um modo bem baiano, como sugeri à plataforma Suno.
Normalmente, acho que já expliquei anteriormente, a aplicação fornece duas versões para cada geração de música, então, eliminei uma delas e fiquei com a que muito me agradou e que você vai poder ouvir abaixo, assistindo ao vídeo que editei com imagens também produzidas com a ajuda da IA.
Porém, antes do vídeo leia a poesia composta provavelmente num destes quase seis anos em que vivo em Florianópolis, aniversário que provavelmente não se completará, mas isto é outro papo. Creio que assim você terá uma ideia melhor de como foi a poesia antes de ter uma melodia pra chamar de sua.
Veja também:
FRAGMENTOS POÉTICO-FILOSÓFICOS DE BOTECO
(Eduardo Lamas Neiva)
Como se jogar
de corpo inteiro
se só ouviu o coração?
Jogue as vaidades
na fogueira.
Perdoar-se
pode ser sim
a melhor maneira,
mas pode levar sim
a um perigoso cinismo.
Onde há quem veja
acaso, coincidência,
fruto da fé
enxergo poesia
e finco pé
nas nuvens
Poesia é reconhecer o quanto
de sagrado e de profano
há num santuário e num bordel
Poesia é fazer o percurso
do Inferno ao Céu
Poesia está em ti,
está em mim
É prece ou revelação,
pois a arte mais sugere
que mostra
sem princípio,
nem fim.
Espero que tenha gostado e tenha vontade de comentar abaixo e seguir o blog. Agradeço, mais uma vez, desde já.
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