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GASOLINA NO INCÊNDIO 7

Com "Gasolina no Incêndio" (agora também no orkut, clique aqui ) pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A sétima questão-provocação é a seguinte: Para o ciumento, o ser possessivo, o que os olhos não vêem, a cabeça inventa e o coração não agüenta. Vídeo: O Ciúme, com e de Caetano Veloso (a imagem não está boa, mas o som está, e é o que interessa) Veja também: Gasolina no Incêndio 5 O Espírito dos Insensatos "Profano" conquista corações Monólogos 6 (Muito Próximo da Lucidez e da Loucura) Futebol-Arte: Os Maiores Jogos de Todos os Tempos Gasolina no Incêndio 8 Gasolina no Incêndio 9

Resultados das enquetes

"O que você acha do voto nulo num país em que é obrigatório votar?" só recebeu três votos. Dois (66%) foram para a resposta "Uma justa e eficiente forma de protesto" e um (33%) para "Uma forma de entregar o poder aos mesmos de sempre". "É apenas uma maneira de se abster de opinar" e "Essa possibilidade não deveria existir no voto eletrônico" não receberam voto. Sobre a pergunta "Você é dono de um jornal de bairro e descobre que seu principal anunciante comete várias irregularidades, o que você faz?" , a maioria (quatro pessoas, 66%) votou em "Publico matéria denunciando as irregularidades, sem deixar de ouvir a explicação do anunciante" e duas (ou 33%) votaram na opção "Simplesmente cancelo o contrato com o anunciante, mas não publico nada a respeito". As outras três alternativas ("Deixo pra lá, afinal não dá pra continuar com o jornal sem a grana do anúncio", "Só publico matéria depois de...

DIA 1º DE MAIO ESTAREI DE PRETO. E VOCÊ?

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"Tartarassa ni voutor no sent tan leu carn puden quom clerc e prezicador senton ont es lo manen." (Urubus e abutres não farejam carniça fedorenta tão rápido quanto clérigos e políticos farejam a riqueza) Este é o início de um poema do trovador provençal Peire Cardenal (?1180 - ?1278), cuja música, chamada "Tartarassa ni Voutor", foi gravada pelo grupo Anima no CD "Espiral do Tempo". Caros(as), o 1º de maio, dia do Trabalho, foi escolhido pelas autoridades municipais, estaduais e federais para ser a data da visita dos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) à maltratada cidade do Rio de Janeiro. Com o mesmo discurso dos anos anteriores ao Pan de 2007, as autoridades vêm dizendo que as Olimpíadas de 2016 serão importantíssimas para o Rio pelo legado que deixará para a cidade e para o país. Bom, o mais alienado dos brasileiros, mesmo aquele que se esconde nos confins do mato mais denso que existe nesta terra, sabe que o legado deixado pelo Pan foi uma ...

A JUVENTUDE CONSERVADORA

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"...mas é essa a juventude que quer tomar o poder?... Se vocês forem em política como são em estética, estamos feitos...” (Caetano Veloso, em 1968) É uma pena que Caetano não seja mais o mesmo, se é que foi mesmo quem pensamos algum dia. Mas os jovens de um modo geral continuam tão conservadores como sempre, repetindo os erros de seus pais (“...minha dor é perceber, que apesar de tudo, tudo o que fizemos, ainda somos os mesmos e vivemos como os nossos pais...”, Como nossos pais, Belchior). Mesmo os movimentos de liberdade, paz e amor dos anos 60 revelaram mais tarde a verdadeira cara de muitos daqueles jovens hippies: a de yupie. E eles acabaram tomando todas as formas de poder, demonstrando que aquele Caetano estava certo. Hoje, quem tem mais de 35 anos dificilmente encontra um emprego, porque as vagas estão nas mãos de jovens que pensam que não envelhecerão jamais. Era bom que envelhecessem logo, como Nelson Rodrigues clamava já em plenos 60. Gente sem história para contar ...

NAU POESIA: CHORINHO

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Sílabas cortadas metades de meias-palavras meias-palavras sopradas meias-palavras tragadas frase golfada frase engolida Dedo pedindo silêncio dedos equilibristas bailando língua sem freio, boca sem céu finos lábios vibrantes Saliva, gengiva quase sorriso, sorridente, risinho Rosto contorcido, dentes quase choro, choramingo, chorinho. Ilustração de Sóter França Júnior Veja também: Nau Poesia: Amores Nau Poesia: Nada mais Chorinho no Lamascast Obs.: Esta poesia foi republicada no dia 6 de agosto de 2023. Vídeo: "Santa Morena", de Jacob do Bandolim, por Trio Madeira Brasil Esta poesia faz parte do livro "Profano Coração", o de estreia de Eduardo Lamas Neiva. A obra está à venda na Amazon do Brasil e de mais 12 países na versão digital (ebook). Caso queira adquirir o seu na amazon.com.br, é só clicar aqui . Veja também: A grandiosidade de Victor Hugo Nau Poesia: Lágrimas de Sangue Nau Poesia: Espiral do tempo "Profano" conquista corações

GASOLINA NO INCÊNDIO #6

Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A sexta questão-provocação é a seguinte:   O conjunto de versos totalmente desprovido de filosofia não é poesia, é mero jogo de palavras.   Veja também: Gasolina no Incêndio 5 O Espírito dos Insensatos Gasolina no Incêndio 7 "Profano" conquista corações   Futebol-Arte: Os Maiores Jogos de Todos os Tempos Gasolina no Incêndio 8 Gasolina no Incêndio 9

MANIFESTO DE RESISTÊNCIA

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Estou espantado com a passividade com que foi encarada até agora a tal reforma ortográfica da Língua Portuguesa. Passividade de um lado e do outro um movimento quase festivo de meios de comunicação que já anunciam suas adesões precoces à grande novidade. Manuais já circulam pela internet para que todos estejam inteirados do que mudará. Eu, como jornalista e escritor e antes de tudo cidadão, sinto-me aviltado por uma reforma que teve como manipuladores burocratas e pseudo-intelectuais. Não sei ainda como isso está sendo encarado em Portugal, por exemplo, mas aqui, repito, eu me vejo perplexo com a submissão alegre com que está sendo acatada esta mudança decidida por uma minoria. As línguas e os dialetos são vivos, mas historicamente os "poderosos" sempre quiseram unificá-los, padronizá-los, pasteurizá-los, aprisioná-los ou exterminá-los. Fico imaginando o que deve estar se passando na cabeça dos professores de Português a esta altura do campeonato. Muito do que ensinam com di...

GASOLINA NO INCÊNDIO 5

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Com "Gasolina no Incêndio" (agora também no orkut, clique aqui ) pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A quinta questão-provocação é a seguinte: Mesmo numa relação entre dois seres do mesmo sexo, ela só é possível quando há o encontro do masculino de um com o feminino do outro. É a natureza. Veja também: Gasolina no Incêndio 4 Gasolina no Incêndio 6 Gasolina no Incêndio 9

NAU POESIA: TECELÃ NATUREZA

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Ilustração do quadro "Lírios", de Vicent Van Gogh À memória de Vincent Van Gogh Sobre verdes tons e sobretons variados - quase novas cores, inomináveis matizes – dispersam, tecendo de renda o céu cinza choroso pontilhado de folhas suspensas e nervuras verde musgo esgarçadas, harmônicas, delicadas, sutis, prolongamentos de veias e artérias pardas. Esse véu delicado, obra de talentosa tecelã, levita no ar, como se lhe cobrisse os longos e invisíveis cabelos. Veja também: Nau Poesia: Oferenda (ou Canção de um Ser Dilacerado) Nau Poesia: Tardes de Outono "Tecelã natureza" é uma das poesias publicadas no livro " Profano Coração ", o de estreia do escritor e jornalista Eduardo Lamas Neiva , com ilustrações belíssimas de Sóter França Júnior.  Caso queira ler a obra completa, ela está à venda somente na versão digital (ebook) na Amazon do Brasil e de  mais 12 países . Clique aqui  para saber mais. Obs.: Esta poesia, publicada originalmente ne...

NAU POESIA: NADA MAIS

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A rua com suas imensas cicatrizes O mar com suas estranhas estrias O céu e suas ranhuras de nuvens A letra mal rabiscada num papel amassado O olhar assustado de um rosto feminino, porém selvagem O arrepio que faz o corpo tremer O cheiro da chuva no asfalto escaldante O resvalar de pele num encontro incomum O rasgo criativo em meio ao lugar comum O estímulo que vem do cansaço A revelação involuntária como se fosse oração Uma fita ao léu em laço A luz que não pede licença e doura a poeira no chão O som fluido que levanta pêlos, cabelos A planta que nasce na brecha do concreto As curvas do rumo reto A obsessão por tudo isso, ademais: Poesia, nada mais. Esta poesia abre o livro "Profano Coração", de Eduardo Lamas, que está à venda na versão digital. Para adquirir o seu, clique na capa ao lado.  Veja também: Lágrimas de sangue Tardes de outono "Sutilezas": amor, paixão e surpresas "O negro crepúsculo", um trabalho de 11 anos