quinta-feira, 23 de novembro de 2023

GERMÁN CANO, O OSCAR SCHIMDT DO FUTEBOL

Germán Cano. Foto: AFP
Oscar Schmidt. Foto: Fiba
Germán Cano é o Oscar Schmidt do futebol. Peço desculpas por logo no início deste texto praticamente repetir o que está no título da postagem. É só uma questão de ênfase, pois é de intensidade, continuidade, persistência, obstinação que se trata o que publico aqui e agora.

Cano, hoje, e Oscar, no seu tempo de grande jogador de basquete, são e serão reconhecidos pela obsessão por bola na rede. Para eles nunca houve distância da meta que os impedisse de tentar colocá-la no alvo. Não há medida, nem mesmo equilíbrio preciso para a necessária obstinação de alcançar a plena felicidade de se comemorar um tento. 

Saem e saíam por vezes arremates tortos, risíveis, irritáveis até. Porém, não se envergonhar de ter sempre os olhos, a alma, todo o corpo e o espírito entregues inteiramente ao jogo, todo o ser na partida voltado unicamente para a busca incessante pelo objetivo maior, o claro objeto do desejo de todo artilheiro ou cestinha, é o que os distinguem dos demais.

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Sim, ambos também doam e doaram a sua cota de sacrifício tático ao time, participando da marcação e permitindo, vez por outra que um companheiro também possa (pudesse) brilhar. Mas isso é um acréscimo quase supérfluo, diante do que representam na memória do torcedor. Como também é mero detalhe o fato de o número 14 estar ligado a ambos.  

Tanto pra um, quanto pro outro, o impossível inexiste. E o infinito é alcançável, pois até a linha que normalmente delimita a idade para a prática do esporte pro qual nasceram é elástica e jamais arrebenta. No máximo é guardada para outras lutas da vida quando o momento, o tal infindável, chegar.

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