A PRIMEIRA PLACAR A GENTE NUNCA ESQUECE

A primeira Placar a gente nunca esquece

Capa da Placar de fevereiro de 74
Há tempos tinha visto na internet, talvez numa rede social, a capa da primeira revista Placar que pedi ao meu saudoso pai que comprasse e ele atendeu. Soube agora que foi em fevereiro de 1974 e não em 73 como pensava. Entretanto, tinha passado batido por ela anteriormente. 

Ontem, no entanto, em conversa com o grupo do @velhofutebol no whatsapp, resolvi procurá-la no Google e a achei. Minha referência sempre foi a foto de quatro craques do Palmeiras da época, Leão, Luís Pereira, Ademir da Guia e Leivinha, e o título "A espinha dorsal do Palmeiras", porém tive uma grata surpresa quando a encontrei, pois havia outra referência que me fez viajar no tempo.

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Uma das chamadas da capa faz referência a uma fase complicada de Valdomiro, como você pode ver ao lado. E aí me dei conta de que mal podia imaginar lá, com meus 7 anos de idade, que quase 50 anos depois teria a oportunidade de entrevistar, no apartamento dele, em Criciúma (SC), o autor do gol que salvou a seleção brasileira de cair na primeira fase da Copa do Mundo daquele mesmo ano e jogador com maior número de partidas e certamente de títulos importantes da riquíssima História do Internacional (octa gaúcho de 1969 a 76 e o de 78, mais os três Brasileiros de 75,76 e 79).

São as voltas que o mundo (e a bola) dá. Se quiser assistir à entrevista que fiz com o grande Valdomiro, em 8 de novembro de 2022, ela está aqui abaixo.


Minha relação com a Placar


A revista Placar foi minha companheira semanal durante o início dos anos 80, mais precisamente entre junho de 1980, logo após o Flamengo ser campeão brasileiro pela primeira vez, até meados de 1982, quando uma greve de jornaleiros me fez duas vezes ir com um saudoso amigo do Grajaú, Zona Norte do Rio, a Botafogo, Zona Sul, para comprar a revista, até que desisti de prosseguir com a coleção e, após o fim da greve, voltei a comprá-la esporadicamente, como já fazia antes. 

Esporadicamente não porque quisesse, mas porque tinha de pedir grana para o meu pai e aí queimaria cartucho para ir ao Maracanã. Priorizei os jogos à leitura sobre os jogos.

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A ida a Botafogo era para comprar a revista no prédio da qual ela saía no Rio de Janeiro para as bancas da cidade e, creio, outros municípios, na Rua da Passagem 123. Endereço que frequentei algumas vezes em 1994 para trabalhar na própria Placar como freelancer a convite do então editor da revista e hoje famoso comentarista Mauro Cezar Pereira, por quem tenho imensa gratidão por esta e por outras razões. 

Uma das matérias que fiz lá já contei aqui na postagem "Três histórias com Romário". Anos depois, já neste século, teria a oportunidade de trabalhar para a Agência Placar, mas aí em outro lugar: no prédio localizado onde o Clube de Regatas do Flamengo foi fundado, na Praia de mesmo nome.

E aí foi mais uma historinha curiosa da minha vida que acredito que possa interessar a algumas pessoas. E você, gostou, curtiu? Então, peço que siga o blog, compartilhe e prestigie o blog e seus "reclames" para que ele não desapareça. Agradeço imensamente, desde já.

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