MARACANÃ, UM PERSONAGEM DE "CONTOS DA BOLA"
Em meus tempos de torcedor, que durou uns 15 anos entre os anos 70 e 80, cheguei ao exagero de dizer que o Maracanã era a minha segunda casa. Se na frequência eu faltava muito mais do que pretendia, talvez em termos afetivos eu não estivesse tão distante de ter certa razão. Comentei já sobre isso numa outra postagem em que o comparei ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB-RJ) . Mas voltando ao velho Maraca, aquele que era o maior do mundo, não é, portanto, por acaso que ele tem presença marcante no livro "Contos da Bola". Posso considerá-lo como um personagem em alguns dos 19 contos. O estádio é apenas citado em "O torcedor de videoteipe", "Um Fla-Flu esquecido no tempo" e "Um torcedor volúvel e azarado" (neste, o Morumbi é que tem a presença mais forte), porém é a locação pulsante, vívida, de "O doido Cornoió", "Outra bolada certeira", "Picolé" e "Paixão de extremos". Nestes quatro cont...