No último domingo, dia 30/1, foi ao ar uma entrevista que concedi ao programa "Parlatório" da TV Pai Eterno, de Goiânia, apresentado pelo padre Rafael Vieira, para falar do livro "Contos da Bola" e estender o tema futebol à nossa cultura. Com uma pauta de perguntas muito bem feita, pude abordar os vários aspectos da influência do esporte mais popular do mundo na vida dos brasileiros, desde o início do século XX até os dias de hoje.
Agradeço demais em especial ao Caio Marx, produtor do programa, pelo convite e a oportunidade. Só queria fazer um acréscimo que ficou fora na edição. Quando falo da pouca importância dada, de um modo geral, à estrondosa goleada de 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, estava pondo em contextualização a enorme diferença da sociedade brasileira atual para a de 1950, quando a derrota na final para o Uruguai, por 2 a 1, foi tratada como uma tragédia e houve grande comoção nacional, que inclusive prejudicou carreiras de alguns jogadores daquele time brasileiro, especialmente a do goleiro Barbosa.
"Contos da Bola" tem me proporcionado falar não só sobre o livro e seus 19 contos, mas também dos meus outros trabalhos, projetos, estudos e pesquisas a várias partes do país e até do mundo, já que fui entrevistado pela Rádio França Internacional e o L'Équipe no ano passado.
Fica aqui mais uma vez o convite para você ter mais contato com o que venho oferecendo ao público, seja adquirindo algum ou alguns dos meus livros (tem novidade que será anunciada na semana que vem) e seguir este blog, convidando outras pessoas a virem também. Vamos lotar esta arquibancada! Agradeço desde já, especialmente àqueles que já prestigiam os meus trabalhos há muitos anos sem retroceder e os que passaram a fazer parte deste time há pouco tempo.
Quem quiser assistir à entrevista de domingo passado, ela está aqui abaixo e no canal da TV Pai Eterno no YouTube. Espero que goste.
Entrevista muito boa. Parabéns!
ResponderExcluirQuanto à visão crítica do mundo do futebol em relação aos problemas sociais, um tema que você abordou, ainda que sem o tempo necessário para aprofundar, acho que é justamente o que falta ao esporte de maneira geral.
Muito obrigado, meu amigo!
ExcluirEste é um tema que precisa mesmo ser mais bem debatido e chamar à responsabilidade não só atletas, treinadores, preparadores físicos, dirigentes, mas também os jornalistas que trabalham na área esportiva. O tempo do programa exige uma edição, não tem jeito, mas este tema é importantíssimo. Não entrou na edição final, mas falei sobre a questão da competição iniciar muito cedo, com competições e exigência de pais e treinadores pela vitória a qualquer custo de crianças com 5, 7 anos. Brinco a sério dizendo que qualquer dia vão inventar a categoria sub-feto.
Abração, volte sempre.