Convido, portanto, você a ler abaixo os versos de "Sexo". Peço também que comente, compartilhe e não deixe de seguir o blog. Agradeço desde já.
Que é o sexo senão
idílio e claustro,
glória e martírio,
profanação e devoção,
submissão e dominação?
Que é senão
o não caber mais em si –
mesmo sem se saber quem é –
o transbordar,
sucumbir e ressuscitar,
o transcender
a dor e o prazer?
É um se entregar para tudo ter,
um se deixar à própria sorte,
um rir e chorar,
que é a própria vida,
que é a nossa própria morte.
"O abandono", escultura de Camille Claudel |
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