NAU POESIA: SEXO
Ontem foi dia do sexo, segundo me relataram as redes sociais, então resolvi resgatar esta poesia abaixo, que havia sido publicada aqui neste blog em 15 de dezembro de 2010. A poesia faz parte do ebook "Cor própria", publicado no ano passado e à venda na Amazon do Brasil e de mais 12 países.
Convido, portanto, você a ler abaixo os versos de "Sexo". Peço também que comente, compartilhe e não deixe de seguir o blog. Agradeço desde já.
Que é o sexo senão
idílio e claustro,
glória e martírio,
profanação e devoção,
submissão e dominação?
Que é senão
o não caber mais em si –
mesmo sem se saber quem é –
o transbordar,
sucumbir e ressuscitar,
o transcender
a dor e o prazer?
É um se entregar para tudo ter,
um se deixar à própria sorte,
um rir e chorar,
que é a própria vida,
que é a nossa própria morte.
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"O abandono", escultura de Camille Claudel |
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