"NÉVOAS, NUVENS, NEBLINAS", POESIA MUSICADA COM IA
Outra poesia que se torna canção
Depois de "Jogo de bola" e "Palavras mareiam", agora chegou a vez de "Névoas, nuvens, neblinas", mais uma poesia que está no inédito livro "Canções". Utilizei novamente a plataforma Suno e consegui tornar os versos escritos em uma composição que desejava, semelhante aos sons das montanhas de Minas Gerais.
Acho que consegui ao pedir que o estilo musical fosse "Folk-rock brasileiro de Minas Gerais", mas passo a bola pra você dar a sua opinião. O resultado escolhido por mim, pois o Suno sempre gera duas versões, caiu no meu agrado, pois foi na direção que pretendia. E, melhor, desta vez sem erros na letra.
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O processo criativo
Os versos originais remetem às músicas da terra de meu pai, tios, avós e outros tantos antepassados. Em Minas está a metade paterna de meu sangue, com tantas memórias da infância e também mais recentemente, de 2017, quando passei a semana do carnaval no Parque Estadual de Ibitipoca, com minha mulher e amigos.
Sempre componho poesias com algum ritmo, melodia, harmonia na mente e no coração. É o que chamo de pensentir ao transbordar, pois como escrevi na abertura do meu livro de estreia, "Profano coração", "poesia é transbordamento".
Estão ali também um pouco de melancolia e angústia de se ver obrigado a aceitar certas coisas inaceitáveis para o ego, mas que são impossíveis de se modificar. A poesia nasceu no período tenebroso mais recente que vivemos neste país e também no mundo, aqui especificamente com a combinação de desastre político com tragédia sanitária.
Mas isso está muito implícito, apenas revelo aqui para que saiba qual foi a minha motivação, especialmente para a última estrofe: "Nada vejo e prossigo/ Sentindo na carne a lanhar/ As lâminas afiadas/ Do que não posso mudar".
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Nau Poesia: Esperar Pelo Sol
Nau Poesia: Versos Do Avesso
A poesia e seus versos
NÉVOAS, NUVENS, NEBLINAS
(Eduardo Lamas Neiva)
Do céu vem o vento
Trazendo a poeira do tempo
A cegar-me os olhos tão vivos
Até então.
Névoas,
Nuvens,
Neblinas,
Como se subisse a serra
E descesse o serrote
Lanhando sentimentos
E sensações
De algum dia precioso
Névoas,
Nuvens,
Neblinas,
Nada vejo e prossigo
Sentindo na carne a lanhar
As lâminas afiadas
Do que não posso mudar.
A edição do vídeo
Para o vídeo que disponibilizo abaixo e que também está no meu canal do YouTube e nos meus perfis do Instagram, Facebook, LinkedIn e Tik Tok pedi as imagens ao ChatGPT, dando a direção que desejava. Tive de descartar algumas, pois às vezes a inteligência artificial não acompanha o nosso lento raciocínio.
Porém, no todo, creio que ilustram bem, acrescentando, sem se tornar redundante, os versos muito bem cantados pelo "cantor" e "compositor" da música: "A.I.lton GarcI.A.". Desculpe-me, mas não resisto a criar nomes para as minhas parcerI.A.s.
Veja e ouça o vídeo abaixo. Espero que curta e deixe o seu comentário, agradeço muito. Ah, não deixe de seguir o blog! Mais uma vez, obrigado.
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