domingo, 16 de julho de 2023

LIVRO PRA VIAGEM: A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER

Meu livro desgastado pelo tempo

Chegou a hora de reler, foi o pensamento abrupto que me veio outro dia de manhã, enquanto lavava a louça. A notícia da morte de Milan Kundera, divulgada esta semana por veículos de comunicação de boa parte do mundo, até me pegou de surpresa, pois não ouvia falar do escritor tcheco há muitos anos, há décadas.

Como fora há muitos anos, décadas, que assisti ao filme no cinema e um bom tempo depois comprei o livro numa banca de jornais do Rio de Janeiro e o li, com prazer. Deve ser desde esta época que nada sabia sobre o autor.

Veja também:
A grandiosidade de Victor Hugo
Nise da Silveira: o afeto e a arte como poder

Diz o obituário de Kundera que o escritor não gostava da adaptação de seu livro de maior sucesso para o cinema: achou simplista demais. Porém, aquela história do neurocirurgião Tomás e seus questionamentos e muitos conflitos sobre o amor, o casamento e o sexo que se passa durante a Primavera de Praga, rapidamente encerrada com a invasão da União Soviética (isso lembra algo recente por aqueles lados do planeta, né!?) me agradou quando a vi no cinema. Talvez se tivesse lido o livro antes, a minha opinião fosse a mesma de Kundera. Quem sabe?

Só sei que, assim que terminar um dos dois livros que leio atualmente ("O poder do agora", de Eckhart Tolle, e a biografia do baterista do The Who "Keith Moon: a vida e a morte de uma lenda do rock", de Tony Fletcher), pegarei de novo "A insustentável leveza do ser" para ler. Até como uma homenagem a Milan Kundera, que além deste ótimo livro, me deu a ideia de criar mais esta série aqui no blog.

Veja também:
Mãe exalta o amor em "O filho de mil homens"
"O negro crepúsculo", um livro muito bem recomendado
Lamascast: Ao mestre Saramago
"Velhos conhecidos", uma peça em ebook

Nenhum comentário:

Postar um comentário