Nas entranhas dos palácios,
rotos enfatiotados
com o rei na barriga
arrotam importância, imponência,
comendo nas mãos da rainha
que os põem de joelhos
de braços abertos,
a baba demente,
os olhos nos céus
e no adorado
pingente dourado
encravado em seu seio
Imberbes e velhos velhacos
pretensos eternos potentes
exibem em seus peitos inflados
de ralos pêlos decadentes
condecorações, galardões,
Cruzes!
Sarcásticos sorridentes
desgraçados palhaços sem graça
como a fazer gracejos
do incêndio no circo
Ilusórios e falsos imponentes
anedotas e caricaturas de si mesmos
falam com um falo empunhado
para esconder murchas picas
introduzidas em
flácidas bundas
e manipulando rachadinhas
com frígidas e insaciáveis senhoras
a um deus diabólico tão tementes
tão recatadas, tão donas de si e de casa
e de bocetas contraproducentes
E num boquete
de sugar dinheiro
lamber medalhas
engolir e cuspir moedas,
esmolas aos que
vivem no chão
e os servem
e os idolatram
do chão.
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