Muito do que se imagina - ou se imaginava - que vá - fosse - acontecer com o vertiginoso avanço da tecnologia, especialmente com o 5G, 6G, em diante, e muito do que já foi antecipado em séries ficcionais como "Black mirror", ou indo mais atrás, em "Além da imaginação" ("The twilight zone"), posso dizer por experiência própria que já é uma realidade. Assustadora realidade. O que relato aqui abaixo é algo que aconteceu comigo ontem, dia 4 de abril de 2022, ninguém me contou.
Não foi propriamente uma novidade, mas um gigantesco passo além nos mais variados e estranhos episódios que eu já havia vivenciado, e lido e ouvido de parentes e amigos. Devido ao tempo chuvoso, não saía de casa desde a última sexta-feira (dia 1º), e após o banho do início da noite de ontem, como esfriara um pouco, resolvi colocar uma camisa de manga comprida que não usava desde o ano passado. Esta camisa tem duas estampas (uma menor no lado esquerdo do peito e outra grande nas costas) de uma marca de cerveja estrangeira que só consumi duas ou três vezes quando ainda morava no Rio de Janeiro (portanto há pelo menos uns 3 anos) e me foi presenteada por meu irmão, que a trouxe de uma viagem internacional feita já há uns 7, 8 anos, calculo. Pois bem, sem que eu tivesse feito qualquer menção verbal ou escrita à marca e muito menos feito foto ou vídeo dela, assim que liguei o celular e abri o Instagram apareceu para mim, pela primeira vez, uma propaganda desta cerveja, algo que - repito, ressalto, reforço, grifo - jamais ocorrera antes.
Um fato espantoso em todos sentidos, ainda mais que pela repetição de casos vai se banalizando, sendo aceito como algo natural. O que definitivamente não é, nem deve ser em tempo algum. Aliás, creio mesmo que intencionalmente já não esteja se dando muita atenção a esta clara invasão de privacidade (feita provavelmente pelo próprio celular, mesmo desligado) apesar de algumas poucas notícias e filmes documentais (além de ficcionais, como os supracitados) sobre este importantíssimo tema.
A ganância comercial espúria, nefasta, criminosa fala mais alto, o que também não é novidade na História. Porém, olhando mais à frente, numa (con)seqüência lógica, o perigo maior nem é este. Pois, se para a venda de produtos (e provavelmente serviços também) faz-se esta verdadeira espionagem dentro da sua casa, do seu bolso, das suas próprias mãos, o que já não foi feito e se fará em eleições no mundo inteiro? E, ainda pior, para se cometer roubos, atentados e outros crimes hediondos?
Deixo estas perguntas no ar, sabendo que há e haverá ainda muitas outras a serem respondidas. E resolvidas com firmeza.
Bom dia, Eduardo. O pior é saber que este capital financeiro, espécie de roleta onde jogam com nossas privacidades tem uma enormidade de exemplos para já não terem sido criada as condições que este learning não insista, não cometa tantas atrocidades. Lamento muito, sinto-me assim também. É preciso fazer algo urgente pela nossa liberdade em gostar de reservar atitudes humanas convincentes, algo que um dia eu pude experimentar. porém ainda cética.
ResponderExcluirSó uma mega-mobilização pode barrar, pelo menos em parte esta invasão constante, Denise. Mas o grande capital e certos desgovernos e políticos da pior espécie vão fazer de tudo pra impedir, pois são os que mais faturam com isso. Podem se tornar vítimas da própria ganância, claro, mas a maioria nada ou muito pouco ganhará. Obrigado pela visita e o comentário. Bjs, ótimo dia.
ExcluirEdu, pagamos por isso no dia a dia. Estar conectado é estar disponível para ser visto. Infelizmente a tecnologia , como qualquer outra ferramenta, é usada pros dois lados, bem e mal. Dizem que temos que fazer o bom uso dela. Mas, pra mim, isso não existe. Estamos sendo vigiados e infernizados. Estar desconectado, pelo menos por algum tempo, pode ser a solução em um futuro distante.
ResponderExcluirInfelizmente é a nossa realidade. Estar fora das redes é solução pra quem pode estar fora delas. Se com elas praticamente não vendo livros, projetos, entre outros trabalhos, imagine fora dela. É, infelizmente, um mal necessário, onde procuro fazer o melhor uso possível. Alguma mega-mobilização é preciso ser feita. Muito obrigado pela visita e o comentário.
ExcluirMeu amigo, nem "black mirror" ousou antecipar tudo que temos hoje e o que ainda virá no futuro.
ResponderExcluirVisionário mesmo foi George Orwell com seu clássico "1984".
A diferença é que, em 2022, no lugar do estado totalitário, temos as corporações transnacionais que controlam até nossos pensamentos.
Obrigadão, Écio. Acabei não citando 1984, lembrei depois. Porém, ainda mais que Orwell, Huxley pra mim foi ainda mais certeiro, com seu Admirável mundo novo. Aliás, tem série na Globoplay. Abração, volte sempre.
ResponderExcluirMesmo acompanhando a velocidade tecnológica que nos sufocam como uma tsunami, ainda não percebi essa sincronia ou espelhamento, não sei como definir tamanha invasão de privacidade. Vou ficar atenta. Assustador, Eduardo!
ResponderExcluirRegina.
Fique atenta, minha amiga, e depois me diga, por favor. Bjs, obrigado mais uma vez pela visita e o comentário.
ExcluirCorrigindo a concordância verbal do meu comentário: "...a velocidade...nos sufoca..."
ResponderExcluirRegina.
Sou graduado em Ciências da Computação pela UFAL. Faço pesquisa científica afim de criar algoritmo com base em inteligência artificial e ondas eletromagnéticas que permita obter o monólogo interno de uma pessoa.
ResponderExcluirPor conta do potencial disso para espionagem, grupos que já a desenvolveram tentam sabotar a descoberta independente por outros países. Estou sendo ameaçado para que cesse minhas pesquisas e para que não revele quais grupos já atuam no Brasil se valendo de espionagem eletromagnética para cometer crimes contra crianças, jornalistas, ativistas, políticos, contra o sistema eleitoral e a soberania nacional.
Recentemente manifestei publicamente minha intenção de oferecer notícia-crime sobre infração aos artigos 312 e 317 no dia da eleição de 2022, momento no qual revelarei em detalhes como as eleições são fraudadas por razão de usarem processadores com dispositivo embutido projetado para permitir manipulação externa por meio de rádio. Em decorrência disso, fui expressamente ameaçado de ter a integridade física do meu corpo debilitada com a exposição do meu cérebro/olhos/mucosas à radiação acima do limite previsto pela regulação da Anatel - em violação ao regimento N.º 700 de 2018.
Em caso de vias de fato com resultado de grave lesão corporal resultante da exposição à intensidade extrema de radiação não ionizante, que seja considerado crime premeditado e que seja comunicada a Anatel para apuração dos equipamentos responsáveis.
Embora o crime seja praticado por agente desconhecido em solo nacional, para apuração do mandante, deve ser considerado Eric Emerson Schmidt, ex-presidente do Google e agora lobista do governo americano. Schmidt fez declaração pública de que os Estados Unidos da América deve usar de todo tipo de tática necessária para garantir o monopólio tecnológico, incluindo a inserção de dispositivos de sabotagem em chips projetados nos EUA, exatamente a técnica de que já se valem para cometer crimes no Brasil e que usaram para me ameaçar.
Prezado visitante do blog, antes de tudo agradeço pela vinda aqui e pelo comentário. Tudo o que relata acima é de extrema gravidade e, creio, que deveria ser levado adiante para investigação séria, algo difícil no Brasil de hoje. Vou encaminhar este relato para alguns jornalistas que conheço. Ótima sorte.
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