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Diante desta constatação, apresento-me poeticamente, embora não vá nem de longe encerrar o assunto por aqui. Nos versos abaixo, várias partes de mim:
EUS*
Quantos eus
cabem em mim?
Muitos, alguns, poucos?
Quantos eus
saem de mim?
Todos, quaisquer, uns?
Quantos eus
sabem de mim?
Nenhum, algum, outro?
Quantos eus
fazem de mim?
Tantos, quantos, você?
Quantos eus
estão em mim?
Eu, eu, eu...
* Poesia do livro Cor Própria, o primeiro que veio a ser o quinto. Leia mais sobre ele clicando aqui.
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Obs.: Esta postagem foi atualizada em 27 de outubro de 2023.
Belíssima poesia!! A cada ano que passa (e mais envelheço), esse é um tema recorrente em minhas reflexões!
ResponderExcluirAgradeço muito, meu amigo. Essa é das mais antigas e não perdeu a validade comigo. Abração, volte sempre.
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