NAU POESIA: ÀS OBVIEDADES DA OBJETIVIDADE

Os cartesianos que me perdoem, Mas se penso, logo sinto Além, mais e mais Lá vou eu: Pensinto E creio na fé Das pseudociências Que são as curvas invisíveis Que as retas traçadas Pela lógica aritmética e geométrica Jamais enxergarão A lógica da comprovação Só demonstra Por A + B Que o alfabeto vai até Z E há outros tantos Para tantas palavras, frases Histórias e livros E que os números são sem fim Como as perguntas que Podem - e devem - questionar As prontas respostas Lógicas das frases feitas, Dos clichês que há séculos Foram o último grito da moda Por isso há sempre um urro gutural Um sussurro inaudito A se ouvir O mistério camuflado A se revelar Ou permanecer Como o infinito: Sem meios de se chegar ao fim. Esta poesia é inédita, produzida recentemente e deve estar em algum livro no futuro. Como reflete alguns debates recentes, apresento aqui meu pensentimento sobre a obsessão pela objetividade que alguns setores da soci...