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Mostrando postagens de 2008

GASOLINA NO INCÊNDIO #6

Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A sexta questão-provocação é a seguinte:   O conjunto de versos totalmente desprovido de filosofia não é poesia, é mero jogo de palavras.   Veja também: Gasolina no Incêndio 5 O Espírito dos Insensatos Gasolina no Incêndio 7 "Profano" conquista corações   Futebol-Arte: Os Maiores Jogos de Todos os Tempos Gasolina no Incêndio 8 Gasolina no Incêndio 9

MANIFESTO DE RESISTÊNCIA

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Estou espantado com a passividade com que foi encarada até agora a tal reforma ortográfica da Língua Portuguesa. Passividade de um lado e do outro um movimento quase festivo de meios de comunicação que já anunciam suas adesões precoces à grande novidade. Manuais já circulam pela internet para que todos estejam inteirados do que mudará. Eu, como jornalista e escritor e antes de tudo cidadão, sinto-me aviltado por uma reforma que teve como manipuladores burocratas e pseudo-intelectuais. Não sei ainda como isso está sendo encarado em Portugal, por exemplo, mas aqui, repito, eu me vejo perplexo com a submissão alegre com que está sendo acatada esta mudança decidida por uma minoria. As línguas e os dialetos são vivos, mas historicamente os "poderosos" sempre quiseram unificá-los, padronizá-los, pasteurizá-los, aprisioná-los ou exterminá-los. Fico imaginando o que deve estar se passando na cabeça dos professores de Português a esta altura do campeonato. Muito do que ensinam com di...

GASOLINA NO INCÊNDIO 5

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Com "Gasolina no Incêndio" (agora também no orkut, clique aqui ) pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A quinta questão-provocação é a seguinte: Mesmo numa relação entre dois seres do mesmo sexo, ela só é possível quando há o encontro do masculino de um com o feminino do outro. É a natureza. Veja também: Gasolina no Incêndio 4 Gasolina no Incêndio 6 Gasolina no Incêndio 9

NAU POESIA: TECELÃ NATUREZA

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Ilustração do quadro "Lírios", de Vicent Van Gogh À memória de Vincent Van Gogh Sobre verdes tons e sobretons variados - quase novas cores, inomináveis matizes – dispersam, tecendo de renda o céu cinza choroso pontilhado de folhas suspensas e nervuras verde musgo esgarçadas, harmônicas, delicadas, sutis, prolongamentos de veias e artérias pardas. Esse véu delicado, obra de talentosa tecelã, levita no ar, como se lhe cobrisse os longos e invisíveis cabelos. Veja também: Nau Poesia: Oferenda (ou Canção de um Ser Dilacerado) Nau Poesia: Tardes de Outono "Tecelã natureza" é uma das poesias publicadas no livro " Profano Coração ", o de estreia do escritor e jornalista Eduardo Lamas Neiva , com ilustrações belíssimas de Sóter França Júnior.  Caso queira ler a obra completa, ela está à venda somente na versão digital (ebook) na Amazon do Brasil e de  mais 12 países . Clique aqui  para saber mais. Obs.: Esta poesia, publicada originalmente ne...

NAU POESIA: NADA MAIS

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A rua com suas imensas cicatrizes O mar com suas estranhas estrias O céu e suas ranhuras de nuvens A letra mal rabiscada num papel amassado O olhar assustado de um rosto feminino, porém selvagem O arrepio que faz o corpo tremer O cheiro da chuva no asfalto escaldante O resvalar de pele num encontro incomum O rasgo criativo em meio ao lugar comum O estímulo que vem do cansaço A revelação involuntária como se fosse oração Uma fita ao léu em laço A luz que não pede licença e doura a poeira no chão O som fluido que levanta pêlos, cabelos A planta que nasce na brecha do concreto As curvas do rumo reto A obsessão por tudo isso, ademais: Poesia, nada mais. Esta poesia abre o livro "Profano Coração", de Eduardo Lamas, que está à venda na versão digital. Para adquirir o seu, clique na capa ao lado.  Veja também: Lágrimas de sangue Tardes de outono "Sutilezas": amor, paixão e surpresas "O negro crepúsculo", um trabalho de 11 anos

GASOLINA NO INCÊNDIO 4

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Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A quarta provocação são duas: Na teoria os comunistas se preocuparam tanto com as necessidades que se esqueceram do desejo. Na prática, satisfizeram as necessidades e os desejos apenas dos donos do poder. Não pode ter boa índole quem se diz capitalista. É uma questão de princípios, meios e fins.   Veja também: Gasolina no Incêndio 3 Gasolina no Incêndio 6 "Profano" conquista corações Futebol-Arte: Os Maiores Jogos de Todos os Tempos Gasolina no Incêndio 8

GASOLINA NO INCÊNDIO 3

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Com "Gasolina no Incêndio" (agora também no orkut, clique aqui ) pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A terceira provocação é a seguinte: Os homens mentem muito, mas as mulheres enganam melhor. Ilustração: La Maja Desnuda, quadro de Francisco Goya Veja também: Gasolina no Incêndio 2 Gasolina no Incêndio 6 Gasolina no Incêndio 7

GASOLINA NO INCÊNDIO 2

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Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A segunda provocação é a seguinte: Só um homem estúpido, insensível e egocêntrico não consegue entender uma mulher. E aí, concorda? * Ilustração retirada de Ramires's Public Gallery Veja também: Gasolina no Incêndio 1 Gasolina no Incêndio 6

NAU POESIA: OFERENDA (ou CANÇÃO DE UM SER DILACERADO)

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Transpasso meu ser rompendo barreiras sensitivas e caminho a passos largos rumo aos estágios mais elevados da loucura, da insanidade total, tangencio a alienação bestial, a genialidade que contém todo o mal que há em si, resvalo pelas sombras abjetas dos meus desejos, dos meus esgares, das minhas margens, dos meus interiores mais recônditos, mais pervertidos, mais funestos. Corto o meu elo comigo mesmo com as pontas de uma faca de dois gumes, Reparto meus restos com as unhas arranhando o chão áspero, o solo impenetrável que me foi concedido por mim mesmo, por mim a mim. Desejos retesados explodem pelos meus poros, guitarras distorcidas espancam meus tímpanos, roncos de motor sacodem minha cabeça: É o seu corpo nu em oferenda. O corpo que você me oculta, mas que eu vejo, eu toco, sem olhos e sem mãos. Meu corpo não se move mais ao meu comando: É ser independente. Eu o afasto do que verdadeiramente sou e agora as sensações das imagens são novas, não só visão, são imagens, a...

GASOLINA NO INCÊNDIO 1

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Com "Gasolina no Incêndio" pretendo provocar quem aqui venha, mexer com os brios mesmo. Incomode-se, reclame e até xingue se achar necessário, mas aqui não cabe a indiferença. Não vou censurar nenhum comentário, mas assuma-se, não se esconda no anonimato (in)conveniente, nem com apelidos irreconhecíveis. A primeira frase-provocação é a seguinte: Só as medíocres, frustradas e mal-amadas acreditam que todos os homens são iguais. E aí, concorda? Vídeo: "Blues da Piedade" (Cazuza/Frejat), com Cassia Eller Veja também: Gasolina no Incêndio 5 Gasolina no Incêndio 6 Gasolina no Incêndio 7 Gasolina no Incêndio 9 O Teatro e o Futebol