De tanto serem tratadas como objeto, produto, parece que as pessoas passaram a gostar disso, pois fazem questão de assumir um ou mais rótulos. Com orgulho.
Desde o dia 17 de março de 2023, a série "Uma coisa jogada com música", que deu origem ao projeto Jogada de Música, está sendo publicada no site do Museu da Pelada. Aqui neste blog cheguei a publicar 54 episódios, entre fevereiro de 2022 e o início do ano seguinte, mas acabei arquivando e vou aos poucos desarquivando para quem quiser acompanhar por aqui também.
A convite do meu amigo Sérgio Pugliese, no entanto, resolvi recomeçar, revisar os textos e, agora com fotos, publicar no Museu sob a edição de André Mendonça.
Aqui, nesta postagem mesmo, vou atualizando os capítulos, com seus respectivos links, para que você, apaixonado pela História do nosso futebol e da nossa música, possa acompanhar o papo entre João Sem Medo, Ceguinho Torcedor, Sobrenatural de Almeida, Idiota da Objetividade, o garçom Zé Ary e muitos outros craques da bola e do som no bar Além da Imaginação.
Lembro muito bem de quando ouvi pela primeira vez o LP "Perfect Strangers", do Deep Purple, em meados dos anos 80, no apartamento de um vizinho amigo. E depois de o disco ter sido ouvido inúmeras vezes por nós, meu irmão e outro amigo, ávidos pelo rock'n roll naqueles tempos do primeiro Rock in Rio, realizado em janeiro de 1985. Pouco tempo depois, com a febre de programas de vídeo-clipes, a música que dá título ao álbum era reprisada inúmeras vezes e me recordo - antes de rever o vídeo publicado abaixo - dos componentes do grupo inglês em determinado momento jogando (mal, muito mal) futebol num gramado.
Só por essa introdução e, obviamente, a qualidade da banda e desta música, ela já mereceria estar nesta série aqui do blog. Porém, o que me motivou trazê-la aqui foi um vídeo que me foi sugerido pelo YouTube de uma apresentação de Bruce Dickinson, cantor do Iron Maiden (outra banda que já esteve aqui) no mês passado em Sofia, Bulgária, com orquestra e tudo. Foi gravada por um espectador, creio que o próprio Bilser Valchev, autor da publicação em seu canal. Gostei tanto que o agradeci e tive a ideia de trazer para cá, as duas versões maravilhosas, nas grandiosas vozes de Bruce Dickinson e Ian Gillan, muitíssimo bem acompanhados de banda e, no caso do primeiro, orquestra. Sem mais delongas, vamos ao som!